TESTE
A cada dia que passa as autoridades públicas constituídas, em todos os seus níveis, testam a baixa capacidade de raciocínio e o grau de tolerância dos cidadãos de SEGUNDA CLASSE . Principalmente quando se trata de manutenção e/ou aumento de privilégios que só podem ser conferidos a si próprios, cidadãos de PRIMEIRA CLASSE.
GARANTIA
Mesmo que já estejam pra lá de convencidos de que os brasileiros em geral (SEGUNDA CLASSE) continuam MANSOS E INOFENSIVOS, os testes aplicados servem para garantir se é possível avançar, sem que sejam importunados, em busca e/ou obtenção de mais vantagens.
AUMENTO DE SALÁRIOS
Na semana passada, como foi amplamente noticiado, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, e a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, resolveram aplicar o mesmo teste, qual seja de defender o vergonhoso aumento de 16,38% dos salários do Judiciário e Ministério Público, que pelo efeito cascata vai beneficiar todos os integrantes da PRIMEIRA CLASSE.
ARGUMENTO DO MINISTRO LEWANDOWSKI
Agora vejam o mais interessante, para não dizer vergonhoso e nojento: o ministro do STF usou o nojento e absurdo argumento de que a Justiça fez enorme esforço para recuperar boa parte do dinheiro roubado do povo, fruto das centenas de operações contra a corrupção.
ARGUMENTO DE RAQUEL DODGE
Na mesma linha, a Procuradora Raquel Dodge argumentou que o Ministério Público é merecedor do aumento salarial só pelo grande esforço que vem fazendo na busca de corruptos envolvidos na Operação Lava-Jato. Que tal?
DESTINO DO DINHEIRO RECUPERADO
Pelas reações e/ou argumentações, tanto o STF quanto a Procuradoria Geral da República devem estar agradecidos aos bandidos que saquearam o Brasil. Não fossem os corruptos, não haveria razão para aprovar aumento de salários. Fica evidente que o dinheiro recuperado já tem destino: o bolso das -autoridades-. Pode?