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08 nov 2023

O DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO É OUTRO


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DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO

Entra dia e sai dia e o tema dominante no nosso empobrecido Brasil segue sendo o DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO, cuja previsão do GOVERNO e de vários economistas consultados semanalmente pelo do Boletim FOCUS, para 2023, está por volta de 1,1% do PIB - algo como R$ 106,5 bilhões no ano. 


O DÉFICIT NÃO CORRESPONDE A APENAS 1% DO PIB

Pois, na visão clara, responsável e muito criteriosa do mestre em Administração, Stephen Kanitz, o DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO DA UNIÃO NÃO CORRESPONDE A APENAS 1% DO PIB, como vem sendo divulgado. Em ADMINISTRAÇÃO, segundo Kanitz, ensinamos CONTABILIDADE DE CUSTOS, ORÇAMENTO GERENCIAL E ESTATÍSTICA CORPORATIVA para evitar erros no início da análise e, assim, facilitar a busca por soluções verdadeiras. Eis o que Kanitz diz a respeito:


O DÉFICIT REAL É DE 6% PARA 2024 E 7% PARA 2025 E 2026

Para o ano de 2024, as RECEITAS estão estimadas em 5,546 trilhões, enquanto as DESPESAS alcançam 5,666 trilhões, resultando em um déficit de 120 bilhões. O que corresponde a 1% do PIB de 10 trilhões. Economistas acham que esse DÉFICIT DE 1% será facilmente financiado por MAIS DÍVIDA, o que de fato seria razoável se o número fosse correto. No entanto, o DÉFICIT REAL É DE 6% para 2024 e aumentará para 7% nos anos seguintes, incluindo 2025 e 2026.


CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

A questão central é que Haddad e Lula estão considerando as CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS como RECEITAS DO GOVERNO, quando na verdade são DÍVIDAS DE LONGO PRAZO, obrigações a serem pagas pelos próximos governos. Portanto, as RECEITAS REAIS DE 2024 serão de apenas 5 TRILHÕES , enquanto as DESPESAS atingirão 5,666 TRILHÕES, resultando em um DÉFICIT de 666 BILHÕES, que corresponde a 6% do PIB.


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É importante destacar que as contribuições previdenciárias representam uma Dívida de Longo Prazo, não uma Receita corrente. De novo: contribuições previdenciárias são uma Dívida a Longo Prazo e não uma Receita corrente.  Esse déficit de 26% durante o governo Lula terá que ser financiado por dívidas que serão pagas pelos governos futuros, o que pode ser considerado antiético e injusto, embora não seja inconstitucional. Uma parte significativa desse financiamento, ou seja, 540 bilhões, já está assegurado e será proveniente dessas contribuições previdenciárias dos cidadãos, em vez de serem destinadas a fundos de pensão próprios, como muitos liberais e conservadores sugerem. 
Este déficit de 26% do PIB em 4 anos é de proporções monumentais e deve ser cuidadosamente considerado. Portanto, é crucial conscientizar os contribuintes sobre esse déficit de 26% do PIB, pois economistas, tanto do setor privado quanto do governo, podem estar inadvertidamente conduzindo recursos previdenciários para um Estado com sérios problemas financeiros e insolvente. 

 

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- O DÉFICIT SERÁ DE 26% do PIB e os contribuintes para a previdência precisam saber disto.