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18 mar 2020

O CAOS CHEGOU COM TUDO PARA A SEGUNDA CLASSE


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DIMENSÃO INCALCULÁVEL

Antes de tudo é importante que todos reconheçam que estamos diante de uma crise furiosíssima, sem precedentes de SAÚDE PÚBLICA, com consequências ECONÔMICAS ainda maiores. Se por um lado a  perspectiva do aumento de brasileiros infectados pelo -COVID-19- causa um medo enorme, por outro lado o estrago econômico provocado pelas quarentenas está ganhando uma dimensão incalculável.


TENTATIVA E ERRO

Em meio a tanto pavor, onde o tempo de duração da doença é desconhecido,  os governantes (presidente, governadores e prefeitos), usando a fórmula  -tentativa e erro- estão tratando de impor ou recomendar  medidas que têm como objetivo diminuir o número de pessoas infectadas.


DEVASTADORAS PARA O SETOR PRIVADO

Até aí, tudo bem. No entanto, o que causa maior espanto é que todas as medidas até agora impostas pelo SETOR PÚBLICO, por mais prudentes que sejam, infelizmente são terríveis e/ou devastadoras apenas para quem trabalha no SETOR PRIVADO.


PRIMEIRA CLASSE

Para os SERVIDORES PÚBLICOS, que integram a discriminada e injusta -PRIMEIRA CLASSE , as medidas não têm o mínimo alcance. Esta classe de privilegiados, por força de lei constitucional, além da garantia de emprego também não é admitida qualquer redução salarial. Que tal?


QUADRO DA INDIGNAÇÃO

Portanto, sem tirar nem por neste gravíssimo momento, o quadro da indignação, inquestionável,  é o seguinte:

1- a  enorme parcela de 97% da população - SEGUNDA CLASSE-, além da necessidade que tem de cuidar da sua saúde e de seus dependentes, está diante de um brutal impedimento de tocar em frente as suas atividades (que fazem a roda da economia andar);

2- já os restantes 3% que compõe a PRIMEIRA CLASSE, seguem suas vidas gozando de privilégios absurdos que lhes garante RENDA SUFICIENTE  para cuidar de sua saúde e de seus dependentes. Ou seja, para esta minoria altamente privilegiada, a crise do Coronavírus consiste numa doença infecciosa.


JUSTIÇA SOCIAL?

Resumo: o SETOR PÚBLICO, que nada produz, mas se apodera de tudo que é feito pelo SETOR PRIVADO, está baixando decretos impedindo a produção de bens e serviços, cuja consequência é o DESEMPREGO e a FALTA DO SALÁRIO.

Enquanto isso, para desespero geral, os ocupantes do SETOR PÚBLICO seguem intocáveis, com a garantia plena do emprego ganhando salários magníficos.

Esta é a JUSTIÇA SOCIAL ou SOLIDARIEDADE imposta pelo SETOR PÚBLICO. Pode?