DIMENSÃO INCALCULÁVEL
Antes de tudo é importante que todos reconheçam que estamos diante de uma crise furiosíssima, sem precedentes de SAÚDE PÚBLICA, com consequências ECONÔMICAS ainda maiores. Se por um lado a perspectiva do aumento de brasileiros infectados pelo -COVID-19- causa um medo enorme, por outro lado o estrago econômico provocado pelas quarentenas está ganhando uma dimensão incalculável.
TENTATIVA E ERRO
Em meio a tanto pavor, onde o tempo de duração da doença é desconhecido, os governantes (presidente, governadores e prefeitos), usando a fórmula -tentativa e erro- estão tratando de impor ou recomendar medidas que têm como objetivo diminuir o número de pessoas infectadas.
DEVASTADORAS PARA O SETOR PRIVADO
Até aí, tudo bem. No entanto, o que causa maior espanto é que todas as medidas até agora impostas pelo SETOR PÚBLICO, por mais prudentes que sejam, infelizmente são terríveis e/ou devastadoras apenas para quem trabalha no SETOR PRIVADO.
PRIMEIRA CLASSE
Para os SERVIDORES PÚBLICOS, que integram a discriminada e injusta -PRIMEIRA CLASSE , as medidas não têm o mínimo alcance. Esta classe de privilegiados, por força de lei constitucional, além da garantia de emprego também não é admitida qualquer redução salarial. Que tal?
QUADRO DA INDIGNAÇÃO
Portanto, sem tirar nem por neste gravíssimo momento, o quadro da indignação, inquestionável, é o seguinte:
1- a enorme parcela de 97% da população - SEGUNDA CLASSE-, além da necessidade que tem de cuidar da sua saúde e de seus dependentes, está diante de um brutal impedimento de tocar em frente as suas atividades (que fazem a roda da economia andar);
2- já os restantes 3% que compõe a PRIMEIRA CLASSE, seguem suas vidas gozando de privilégios absurdos que lhes garante RENDA SUFICIENTE para cuidar de sua saúde e de seus dependentes. Ou seja, para esta minoria altamente privilegiada, a crise do Coronavírus consiste numa doença infecciosa.
JUSTIÇA SOCIAL?
Resumo: o SETOR PÚBLICO, que nada produz, mas se apodera de tudo que é feito pelo SETOR PRIVADO, está baixando decretos impedindo a produção de bens e serviços, cuja consequência é o DESEMPREGO e a FALTA DO SALÁRIO.
Enquanto isso, para desespero geral, os ocupantes do SETOR PÚBLICO seguem intocáveis, com a garantia plena do emprego ganhando salários magníficos.
Esta é a JUSTIÇA SOCIAL ou SOLIDARIEDADE imposta pelo SETOR PÚBLICO. Pode?