SEM PRESSA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Infelizmente, os ocupantes dos nossos Legislativos, nacional, estaduais e municipais, acompanhados de perto pelo Poder Judiciário, de forma tradicional, sempre agiram de forma desinteressada e/ou sem mínima pressa quando diante dos raros projetos (raros) que têm como propósito SOLUCIONAR e/ou DIMINUIR OS PROBLEMAS que são enfrentados no dia a dia pela sociedade como um todo.
REGIME DE URGÊNCIA PARA AUMENTO DE PROBLEMAS
Entretanto, quando os nossos legisladores se deparam com projetos ou ideias cujo propósito é CRIAR e ou AUMENTAR ainda mais as dificuldades que são impostas a todos os cidadãos brasileiros, aí a tramitação ganha REGIME DE URGÊNCIA. Isto é ainda mais comum, como já provado em inúmeras oportunidades, quando o propósito é o de aumento de seus próprios salários.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
O caso da PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BRASIL, por exemplo, é o mais NOJENTO E EMBLEMÁTICO de todos. Até porque, sabidamente, nada de mais URGENTE E IMPORTANTE urge acontecer neste nosso empobrecido Brasil do que uma efetiva, boa e correta REFORMA.
O TEMPO COMO ESTRATÉGIA
Pois, por mais que esteja disposto a aceitar que o governo esteja usando o fator tempo como estratégia para conscientização da sociedade quanto à necessidade de uma REFORMA DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO, o que me preocupa, e muito, é o tamanho da ENCRENCA FISCAL que o Brasil está metido.
NADA ANTES DE AGOSTO
Esta morosidade no que diz respeito à definição da proposta que será encaminhada ao Congresso e a certeza (confirmada pelos presidentes da Câmara e do Senado) de que antes de agosto nada será aprovado, isto nos leva a admitir, claramente, que o ano de 2019 já era. E com isto, uma terrível certeza: a ENCRENCA FISCAL vai ficar ainda maior.
REMENDO PREVIDENCIÁRIO?
Como se esta falta de pressa não bastasse neste momento FISCAL PRA LÁ DE COMPLICADO, o presidente Jair Bolsonaro, pelo que li na imprensa, permanece em dúvida quanto à idade mínima. Pelo visto Bolsonaro ainda não entendeu que a expectativa de vida dos brasileiros, para fins de aposentadoria, é calculada a partir de 50/60 anos e não a partir do nascimento.
Mais: só pode se aposentar quem está vivo e com idade para tanto. Neste caso, o cálculo atuarial informa que se alguém se aposenta aos 65 anos viverá por conta do benefício, em média, por 15 ou 16 anos, segundo dados do IBGE. Quanto mais tempo de vida, mais ficará recebendo benefício da aposentadoria.
Será que Bolsonaro quer apenas um REMENDO PREVIDENCIÁRIO?