Artigos

15 abr 2020

O BRASIL SOFRE DE PRIVILEGIATURA


Compartilhe!           

NOVEMBRO DE 2019

Em novembro de 2019, vale lembrar, quando o Coronavírus ainda era uma doença praticamente desconhecida,  o Brasil, ao mesmo tempo que comemorava a aprovação da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, alimentava a grande esperança de que a partir daí as REFORMAS -TRIBUTÁRIA E ADMINISTRATIVA- teriam tramitação rápida, com ampla possibilidade de aprovação ainda que, certamente, repletas de mutilações.


A ALEGRIA DUROU POUCO

Pois, como se vê, essa -alegria- manifestada por milhões de brasileiros que, teimosamente, se dedicam a FAZER OS PRODUTOS E PRESTAR OS SERVIÇOS, durou até o início de março deste ano, quando o COVID-19 entrou em cena mostrando a sua faceta mórbida e extremamente preocupante. 


SALTO

A partir daí, infelizmente, tudo aquilo que oferecia nítida condição para transformar o nosso empobrecido Brasil num país com uma real capacidade de dar o SALTO DEFINITIVO na direção correta, mas sempre adiada, do CRESCIMENTO e do DESENVOLVIMENTO, foi empurrada sabe-se lá para quando.


ECONOMIA EM FRANGALHOS

Pois, na medida em que os brasileiros que  -PRODUZEM E PRESTAM SERVIÇOS- foram sendo IMPEDIDOS, por decisões -DITATORIAIS- de governadores e prefeitos que até então escondiam tais preferências, a ECONOMIA, por óbvio entrou em frangalhos, com sinais claros, imediatos e garantidos de forte RECESSÃO, com indisfarçável aparência de DEPRESSÃO.

 


DEIXADAS DE LADO

Como se não bastasse a real e DRAMÁTICA situação ECONÔMICA que já estamos vivenciando,  as REFORMAS - TRIBUTÁRIA E ADMINISTRATIVA-, que poderiam amenizar a crueldade da crise e/ou melhor preparar o Brasil para o PÓS-PANDEMIA, por incrível que possa parecer, foram deixadas de lado pelos nada valorosos políticos.


TSUNAMI SÓ PARA O SETOR PRIVADO

Enquanto o terror assola claramente o SETOR PRIVADO, através das ondas do tsunami do ISOLAMENTO, que no seu tenebroso curso vai destruindo empregos e empresas de forma indiscriminada, o SETOR PÚBLICO segue com a IMUNIDADE que garante não apenas a empregabilidade total como os altos salários e privilégios da casta de SERVIDORES PÚBLICOS que perfazem a injusta PRIMEIRA CLASSE DE BRASILEIROS.


PRIVILEGIATURA

A propósito, tudo isto coloca o Brasil como país empobrecido deriva da PRIVILEGIATURA, como bem discorre o jornalista Fernão Lara Mesquita, editor do blog -VESPEIRO-, no conteúdo publicado ontem - A GUERRA DOS TROUXAS -: 

Desigualdade de renda: teu nome é PRIVILEGIATURA

Favela: teu nome é PRIVILEGIATURA

Colapso do sistema de saúde: teu nome é PRIVILEGIATURA…

A lista poderia ir longe. Todo mundo sabe onde sobra o dinheiro que falta em todos os outros lugares do Brasil.