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14 jun 2018

O BOM FUNCIONAMENTO DO ESTADO DEPENDE DA LIBERDADE


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IMPRENSA LIVRE

Pela enésima vez, nesta semana, mais precisamente na 2ª feira, 11, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, defendeu, no seminário do CNJ - Conselho Nacional de Justiça, a IMPRENSA LIVRE para o bom funcionamento do Estado, da Justiça e da sociedade.


O ESTADO NÃO FUNCIONA BEM SEM LIBERDADE

No seu discurso, a presidente do Supremo disse que o Brasil precisa de imprensa livre para a população ser bem informada e exercer a cidadania, e que Estado e Justiça não funcionam direito sem liberdade de expressão. Disse mais: - “Sem a imprensa livre, a Justiça não funciona bem, o Estado não funciona bem".


DEMAIS ATIVIDADES

O curioso, para não dizer lamentável, é que a ministra Cármen Lúcia, assim como a maioria dos nossos governantes, só defende a LIBERDADE DE IMPRENSA. As demais atividades, que exigem muita LIBERDADE para fazer o  nosso empobrecido Brasil crescer e se desenvolver, simplesmente não são defendidas pelos representantes dos Poderes da República. 


FÓRMULA ESTÚPIDA

Vejam, por exemplo, o que acontece apenas no que diz respeito aos FRETES. Ao invés de deixar para o mercado a tarefa de LIVRE NEGOCIAR o preço do transporte de mercadorias, o Executivo, com o aval do Legislativo e Judiciário, volta no tempo das cavernas e resolve aplicar a equivocada e estúpida fórmula da -FALTA DE LIBERDADE-. Pode?  
 


DISCERNIMENTO LIMITADO

Ora, aproveitando a frase dita, com ênfase e muito convencimento, pela presidente do STF, no seminário da CNJ, de que o -ESTADO NÃO FUNCIONA BEM SEM IMPRENSA LIVRE-, e a Justiça idem, não há como admitir que o discernimento da ministra Cármen Lúcia, quanto a LIBERDADE, se limita ao setor IMPRENSA.  


TUTELA

Volto a afirmar, também pela enésima vez (e farei isto quantas vezes for necessário) que a LIBERDADE DE EXPRESSÃO é tão importante e necessária quanto a LIBERDADE PARA FAZER, OFERTAR E CONSUMIR, MERCADORIAS e/ou SERVIÇOS. Quem defende a LIBERDADE apenas para a Imprensa, certamente está escondendo a pretensão de, em algum momento, tutelar a própria imprensa.