ALEGRIA, ALEGRIA

Nesta semana, em coro muito bem ensaiado e cheio de determinação e vontade, o presidente Lula e seu ministro-poste, Fernando Haddad, da Fazenda, fizeram a alegria dos governantes de países -TOTALITÁRIOS- , que seguem -ipsis literis- a CARTILHA DA ORGANIZAÇÃO COMUNISTA -FORO DE SÃO PAULO-. Ambos afirmaram e reafirmaram que o BNDES, que foi literalmente saqueado ao longo dos amargos 13 anos de governo petista (2003 a 2016) voltará a financiar projetos de desenvolvimento e engenharia em países vizinhos. De acordo com Lula, a ideia é que o Brasil seja um PROTAGONISTA internacional no financiamento de grandes projetos. Pode? 

EMPRÉSTIMO DO TESOURO NACIONAL

Naquela ocasião, vale lembrar, que quem entrou pesadamente com os recursos foi o Tesouro Nacional, através de um criminoso adiantamento (POR FORÇA DE EMISSÃO DE TÍTULOS DA DÍVIDA) na ordem de R$ 600 BILHÕES. Detalhe: durante o governo Bolsonaro, graças a excelente administração do BNDES, boa parte do empréstimo, não todo, foi devolvido ao Tesouro, sendo que a última parcela, em torno de R$ 50 BILHÕES, foi programada para ser paga (devolvida) neste ano de 2023. 

CALOTE DE CUBA E VENEZUELA

Mais do que sabido, mas é importante relembrar, Venezuela e Cuba ainda devem US$ 529 MILHÕES (algo perto de R$ 3 BILHÕES), o que equivale a 25% do total emprestado pelo BNDES. Pior: o Brasil foi vítima de um legítimo CALOTE do qual nem mesmo as garantias existem e como tal não têm como serem acionadas. No caso de Cuba, como se sabe, a garantia dada foi em forma de CHARUTOS, e nem assim nenhum -puro- foi enviado até o presente momento.

BANCOS INTERNACIONAIS

Ora, o que não falta neste mundo são BANCOS INTERNACIONAIS DE FOMENTO E DESENVOLVIMENTO, como Banco Mundial, BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco do BRICS, etc. Em todos eles, os países-membros se obrigam a integralizar cotas de capital que serão utilizadas para financiar projetos e execuções de obras de infraestrutura. Mais: a aprovação dos empréstimos é obra dos COMITÊS DE ANÁLISE DE CRÉDITO, que verificam se a TAXA DE RETORNO permite o pagamento das parcelas do financiamento. 

SÓ O BNDES

Não se justifica, portanto, que o BNDES, cuja fonte principal de recursos vem do FAT- Fundo de Amparo dos Trabalhadores, e do Tesouro Nacional (que respondem por mais de 65%), do Fundo da Marinha Mercante (FMM), do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de seu fundo de investimento (FI-FGTS); operações compromissadas, etc., que faça o papel destinado a BANCOS INTERNACIONAIS, onde os recursos disponíveis são bem mais expressivos. Tudo leva a crer que nenhum BANCO INTERNACIONAL está disposto a financiar países CALOTEIROS. Só o BNDES, que está novamente pronto para sofrer NOVOS E GRANDES ASSALTOS.