PERSEGUIÇÃO
O governo do Estado do RS, embora não seja um governo petista, resolveu adotar também o mesmo procedimento de perseguição a certos veículos de comunicação. Naturalmente àqueles que por ventura se manifestem contrários às suas atitudes. O que é abominável.
RISCADO
Se algum veículo de comunicação fizer criticas que não estejam de acordo com o gosto do (da) governante já estará marcado. E será, simplesmente, riscado e excluído da lista daqueles contratados para veicular comerciais e/ou informações governamentais aos cidadãos gaúchos. Esta perseguição vale, tanto para a publicidade que explica qualquer ação do governo, quanto dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas estatais.
MANTENDO O COMPORTAMENTO
Até a entrada do PT no governo do Estado do RS, assim como na Prefeitura de Porto Alegre, as coisas não funcionavam assim. Não havia tal condicionamento. Porém, depois que o PT iniciou esta lamentável forma de perseguição a certos comunicadores, os governos que se sucederam, mesmo não sendo petistas, continuam com o mesmo comportamento abominável. Algo como um Chavismo dos Pampas. Isto, gente, aconteceu no governo Rigotto e está acontecendo também no governo Yeda Crusius.
RELACIONAMENTO
O meu relacionamento com a governadora Yeda Crusius sempre foi dos melhores. Data dos tempos da UFRGS, quando ela defendia ardorosamente a escola keinesiana, enquanto eu fazia (e faço até hoje) de tudo para mostrar que o melhor caminho para o país seria adotar a escola monetarista, de Friedman. Tudo muito saudável.
BOAS ENTREVISTAS
Também estivemos juntos na RBS, ambos como comentaristas de economia, negócios e mercados, embora em horários diferentes. E ao longo destes anos sempre fiz boas entrevistas com a já então política Yeda Crusius.
EXPRESSÃO DA GOVERNADORA
O curioso é que ao observar a atitude petista, de fazer perseguições e querer impedir a liberdade de expressão no RS, foi a própria governadora Yeda que classificou de abominável aquele comportamento. E agora, de forma inacreditável, o seu governo está fazendo a mesma coisa no que diz respeito ao destino da verba de publicidade. Pode?
REFÉNS
O vice Paulo Feijó, assim como todos da sua família, também são amigos de longa data. E durante a campanha eleitoral para o Governo do RS, os contatos com ambos candidatos foram bastante intensos, ora conversando com Yeda, ora com Feijó. Pois agora, depois de eleitos, só o telefone de Feijó é atendido. E sempre por ele mesmo quando preciso trocar alguma informação. Já o telefone de Yeda, ao contrario, é sempre atendido por outras pessoas, que não raro protelam tudo como se reféns fossem de processos burocratizados. Porque isto, governadora? Gostaria que Yeda me respondesse da mesma forma como fazia antes de ser eleita.
AGUARDANDO CONTATO
Recentemente, a governadora me retornou uma ligação telefônica, ocasião em que lhe perguntei sobre a razão de o PONTOCRITICO.COM ficar fora da lista dos meios de comunicação que veiculam publicidades oficiais do governo. Inclusive, e principalmente, das estatais gaúchas. A governadora, de forma bastante elegante, depois de se dizer muito inconformada com o fato, disse que tomaria providencias para impedir tal discriminação. Mais: que até gostaria de participar de uma longa entrevista, da mesma forma que fazia, em diversas oportunidades, ao PONTOCRITICO.COM. Isto já faz mais de mês e não mais houve retorno. Abominável, não? Espero que a governadora Yeda entre em contato. Pelo menos para dar alguma informação. O curioso é que, a pedido da própria governadora Yeda, fiz muitos esforços para que ela chegasse ao governo gaúcho. Como a situação anterior era tão desesperadora, uma mudança urgente era necessária desde que não fosse a volta do PT ao governo, pois aí o RS seria totalmente esfacelado, mesmo sem o uso de dinamites. E mesmo assim, sem qualquer constrangimento, a perseguição continua. É duro.
SEM REVANCHISMO
Mas uma coisa os meus leitores/assinantes podem ficar certos e tranqüilos: prefiro ficar sem qualquer anúncio publicitário a ter que mudar um centímetro das minhas posições firmes e lógicas. Que, de antemão, não são revanchistas. São tão somente autenticas e fundamentadas.