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17 jun 2005

NOVA IORQUE - UMA OUSADIA BRASILEIRA


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AULA DE EMPREENDEDORISMO
Se já é fato corriqueiro para muitas empresas fazerem exportações de seus produtos para o além-mar, colocar os pés, as mãos e a própria cabeça fora do Brasil, nem tanto. Por isso é muito importante registrar, saudar e parabenizar os pioneiros, os desbravadores destas atitudes ousadas. Ontem, na inauguração da primeira loja Florense no exterior, começando exatamente pela chamada capital do mundo - Nova Iorque - percebi o passo firme e consciente que Gelson Castellan, sua diretoria e seus colaboradores estão tomando.
PIONEIRA
A Florense já se tornou muito conhecida pelas suas atitudes pioneiras. Uma delas é o invejável modelo de franquias montado no Brasil, onde fabricantes do setor moveleiro e de outros, identificam como o melhor exemplo existente de comercialização. Portanto, sem deixar de registrar a emoção percebida, de começar esta outra etapa aqui por NY, com promessas de abrir mais duas lojas ainda neste ano nos EUA, a Florense mostra mais um pioneirismo. Vai, certamente, abrir as portas para que novos empreendedores façam o mesmo.
O PONTO
Abrir uma loja exige, primeiramente, a escolha de um ponto que possa ser visto e visitado pelos consumidores. A decisão de estabelecer a Florense NY na Lexington Ave com a 31 Street, mostra ter sido acertada. Inúmeras lojas ao redor trabalham com moveis residenciais e recebem visitas constantes de compradores. Isto ficou provado mesmo antes da inauguração. Enquanto estava sendo preparada, faltando os retoques finais, um consumidor americano entrou e comprou, de imediato, por impulso, dois grandes estofados.
NEW YORK
A capital do mundo continua fantástica. Praticamente recuperada do trauma do 11 de setembro de 2001, a Big Apple está novamente repleta de turistas do mundo todo. As ruas mostram um movimento incrível e as lojas estão entupidas de compradores que, pacientemente, fazem filas enormes em frente aos caixas para pagar por suas compras abundantes. Os hotéis, lotados. E o Central Park promovendo espetáculos a todo o momento nestas tardes e noites de um verão que já deu as caras e promete ser muito quente pelo que vem mostrando nos últimos dias cheios de sol.
TURISMO
Enquanto as agencias de turismo européias estão voltando a vender NY para seus clientes, principalmente em função da cotação euro x dólar, as agencias americanas estãodesaconselhando os americanos a viajarem para o Rio de Janeiro. O Brasil, para quem tem vontade de aproveitar o litoral, resume-se na região nordeste, com Salvador e Fortaleza, e a região norte com a Amazônia. O Rio é sinônimo de assalto e seqüestro.
COMPRAS
Além dos vários passeios, restaurantes e shows, as compras representam um grande fascínio para os turistas. O interessante é que para nos brasileiros isto é algo paradoxal. Os americanos, que tem renda per capita dez muito maior do que a nossa, tem acesso a mercadorias e bens de consumo duráveis a preços bem inferiores do que os nossos. Inclusive os produtos fabricados no Brasil que aqui saem mais em conta.
ELETRÔNICOS E IMPOSTOS
Os produtos eletrônicos e de som e imagem, que os americanos também não produzem, saem por 60 a 70% do preço aí no Brasil. E mais: muitos produtos são bem mais atualizados, recém lançados no mercado. É duro. Isto tudo sem falar nos impostos, pois o consumidor daqui paga um -tax- de só 8,375% sobre o valor de suas compras. Isto já deixa qualquer vivente brasileiro desesperado. Principalmente os gaúchos.