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12 jul 2019

NO BRASIL TUDO ACABA EM MEIA SOLA


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FALSIDADE

Pode parecer incrível, mas o fato é que no nosso empobrecido Brasil basta alguém dizer que pretende mudar alguma coisa que está muito errada, mesmo que não obtenha bons e necessários resultados sai, sem mais nem menos, gritando aos quatro ventos, com muita falsidade, que conseguiu fazer uma REFORMA.


MEIA REFORMA

Aliás, este comportamento estranho se tornou corriqueiro porque a grande maioria dos brasileiros foi levada a admitir e aceitar as REFORMAS POSSÍVEIS. Ora, se o POSSÍVEL atingiu a metade do pretendido, o que temos é uma MEIA REFORMA. Como tal os efeitos que pode produzir serão baixos ou insignificantes, dependendo do que foi rejeitado.


MEIA SOLA

Ora, quem se dispõe a examinar, mesmo sem muito rigor, o que as mutilações e desidratações impostas pela maioria dos deputados à PEC da PREVIDÊNCIA, verá, com absoluta clareza, que o Brasil, mais uma vez não conseguiu REFORMAR a PREVIDÊNCIA SOCIAL. Mais: a soma dos avanços obtidos mal e porcamente propõem a realização de um MEIA REFORMA, ou MEIA SOLA.


AS CORPORAÇÕES GANHARAM DE GOLEADA

O fato é que, após seis meses de muita conversa e excesso de leniência, a maioria dos deputados se rendeu aos nojentos interesses das corporações. Já o povo, que foi às ruas para exigir o fim dos privilégios e outras desigualdades abjetas, viu seus pleitos mais uma vez ignorados e com isso seguirá chupando o dedo e pagando a conta dos abonados. Que tal?


MP DA LIBERDADE ECONÔMICA

Assim, o que restou de bom e muito salutar nesta semana foi a aprovação, por enquanto na Comissão Especial da Câmara, da Medida Provisória da Liberdade Econômica (MP 881), que teve como relator o deputado Jerônimo Goergen, que merece aplausos pelo interesse que demonstrou quanto a esta importante matéria.


MP EM VIGOR

Esta MP, que está em vigor, se não sofrer mutilações quando chegar aos plenários da Câmara e do Senado, tem enorme potencial de gerar 3,7 milhões de empregos e aumentar o PIB em 7% em um período de 10 a 15 anos. Mais: o relatório contempla a necessária extinção do estúpido eSocial e a inclusão de pontos da MP 876, que facilita a abertura e o fechamento de empresas.