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15 set 2023

NEM SOBERANIA, NEM CIDADANIA


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SOBERANIA

Por pura questão de hábito, e pouco ou nada por discernimento, a grande maioria dos brasileiros acredita piamente que o POVO É SOBERANO. Ora, ainda que a falta de SOBERANIA já estivesse plenamente escancarada, mais ainda se mostrou depois que a nossa CORTE SUPREMA resolveu assumir, por conta própria e sem ser minimamente incomodada, os PODERES -EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO-. Esta atitude- ativista-, simplesmente liquidou com a CIDADANIA BRASILEIRA, representada pelo conjunto de direitos e obrigações que todo cidadão tem e/ou pratica em países tidos e havidos como DEMOCRÁTICOS.


GOVERNO SEM POVO

A propósito, eis o que diz o deputado Luiz Philippe Orleans e Bragança no seu ótimo texto -É UM GOVERNO SEM POVO E FICA CADA VEZ MAIS DIFÍCIL ESCONDER ESSE FATO-, publicado recentemente na Gazeta do Povo: - Não bastasse o fato de termos um criminoso descondenado no mais alto cargo do país, parece que o governo busca escândalos para deliberadamente envergonhar o povo brasileiro ainda mais; seja na sua gastança sem limites, seja no deslumbramento de sua mulher, seja na ficha suja de praticamente todos nos seus ministérios e assessoria, a conta da lambança chegou para o povo pagar: desde janeiro, mais de 400 mil empresas encerraram as atividades, 600 indústrias fecharam as portas e agora quase 10% da população está desempregada. Isso para não mencionar as mancadas em relações exteriores.


7 DE SETEMBRO

No último dia 7 de setembro, dia da proclamação da Independência, ficou patente o descontentamento da população, que esvaziou as cerimônias oficiais e preferiu descer para a praia, comemorar em casa com a família ou não fazer nada na data mais importante para a identidade brasileira. Os tristes desfiles de militares envergonhados só tiveram a pouca audiência de funcionários e militantes pagos com esmola e mortadela, como é praxe da esquerda, e a mídia se esforçou muito para minimizar o desastre das aparições públicas do presidente e de suas autoridades.

Chega a ser risível a manchete do site G1 “Estamos comemorando a liberdade que todos nós temos” - ignorando que ainda há presos políticos inocentes sem direito a julgamento e privados de condições mínimas de sobrevivência - ou a do Poder 360: “ 7 de setembro atrai público novo”, ao mostrar a foto de meia dúzia de gatos pingados em fila indiana. A verdade é que este 7 de setembro virou meme nas redes sociais porque não havia público para aplaudir quem representasse corrupção, traição, apoio ao narcotráfico e falta de justiça. Só pagando, mesmo. 


OS TRISTES DESFILES MILITARES

Enquanto isso, muitos se perguntavam: ”onde estão os 60 milhões de eleitores que levaram este senhor ao Planalto?”. Se as campanhas do “fique em casa” nas redes sociais eram direcionadas a um público específico, onde estão os outros, simpatizantes deste governo? Não há ninguém, este governo está só e por isso o presidente foge o quanto pode do país e de seus problemas, que requerem um chefe de governo com coragem e discernimento. Não é o caso. Os tristes desfiles de militares envergonhados só tiveram a pouca audiência de funcionários e militantes pagos com esmola e mortadela, como é praxe da esquerda.


DESANIMADOS

A propósito, não por acaso como mostra a pesquisa DATAFOLHA divulgada hoje, 36% se dizem felizes, enquanto 61% declaram tristeza com o país. A pesquisa ainda apontou que apenas 50% dos brasileiros se sentem tranquilos, enquanto que 45% sentem raiva em relação à situação brasileira.
Entre os maiores problemas do Brasil, os entrevistados listaram em primeiro lugar a SÁUDE (17%) empatada com a VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA (17%). Em seguida, aparece educação (11%), desemprego (9%) e economia (8%). Q
ue tal? 


ESPAÇO PENSAR +

Por Roberto Rachewsky

 

Eu sou a minoria. A menor minoria que há: o indivíduo. Eu sou extremista. Se de um lado há um tirano, eu estarei no extremo oposto. Eu sou capaz de odiar sim. Basta alguém pisar nos meus calos, usando o governo para tirar o que é só meu, minha liberdade, meus valores, meus amores e minha felicidade. Eu sou um radical, meu ódio tem princípios, não é um capricho, não é uma efêmera emoção transitória. Enquanto houver o mal e gente que o representa na Terra, eu saberei que estou do lado certo odiando quem rejeita a liberdade e perverte o significado de justiça. Eu odeio narrativas, falácias e os atores que acham que usando-as enganarão os trouxas. Eu odeio quem, sendo vítima, sanciona seus algozes. Eu amo os virtuosos, aqueles que entendem a racionalidade, cultivam no seu ser: honestidade, integridade, independência, produtividade e justiça,  a ponto de sentirem orgulho por melhorarem a cada dia. Esses que desprezam a menor minoria que há, são altruístas, coletivistas, estatistas, que querem manobrar multidões atiçando nelas o medo para parasitarem, através da coerção injustificada, quem ama a vida e odeia a morte, quem ama a criação de valor e odeia o nada. O governo está tomado por niilistas odiosos, basta ver a linguagem corporal quando se referem a quem lhes paga o salário. O vandalismo irracional do 08/01, nada tem a ver com um golpe. Golpe é o que eles querem que você pense ter sido. Golpe é o que sofremos todos os dias. Se a destruição dos símbolos da nossa rota república não foi um ato articulado e encomendado pelo próprio governo, foi então uma catarse de uma turba desesperada que não aguenta ver um criminoso contumaz e seus cúmplices gozando dos privilégios do poder a custa do sofrido povo brasileiro que, por sinal, sofre por merecimento.