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14 mai 2009

MEDIDA ACERTADA


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ALTA DO DÓLAR
Ao longo do tempo a história conta que o Banco Central do Brasil sempre precisou fazer grandes esforços para tentar conter a alta do dólar frente a todas as moedas que o país já teve. E, em todas elas o mercado venceu, pois a pressão compradora de dólares sempre se mostrou maior do que a quantidade disponível no BC.
CÂMBIO FLUTUANTE
Como o governo se recusava a adotar o mecanismo do câmbio flutuante, restava ao BC tentar espantar os compradores promovendo as várias maxis, midis ou minis desvalorizações pelas quais passamos.
QUEDA DO DÓLAR
Atualmente, pela feliz adoção do eficiente câmbio flutuante, somada à magnífica performance apresentada pelas reservas do país, o que acontece é exatamente o contrário: o BC não está conseguindo segurar a queda do dólar frente ao real.
POLÍTICA MACROECONÔMICA
Como o risco-país encolheu devido aos acertos obtidos com a séria política macroeconômica, a conquista do Investment Grade foi uma mera consequência. A partir de então o ingresso de capital estrangeiro passou a ser maior do que a capacidade de compra de dólares pelo BC.
PATAMAR PRÉ-CRISE
Caso esta enxurrada continue avançando, o que é bom para o país, não se pode desprezar a possibilidade de que, em breve, o dólar volte ao patamar de R$ 1,80, experimentado antes da deflagração da crise financeira mundial.
PROTEÇÃO
A considerar esta probabilidade, nada mais lógico do que aumentar as operações de hedge cambial, por parte de exportadores. Mas, por favor, não confundir operações de Hedge com as formas de Derivativos que ficaram completamente demonizadas. Hedge é proteção e não uma aventura.
A NOVA POUPANÇA
A imprensa em geral está caindo de pau em cima das mudanças da Caderneta de Poupança propostas pelo governo. A ponto de informar coisas absurdas que mais confundem os poupadores.A proposta informada é de que a poupança passará a receber um tratamento tributário. Nada mais. E não será taxada na fonte, gente. O ganho obtido por quem têm mais de R$ 50 mil deverá ser somado a outros rendimentos para serem oferecidos à tributação, na Declaração do IR. Isto significa que pode não haver tributação, pois as deduções podem anular esta possibilidade.Além do mais, para liberar o governo à novas reduções da taxa Selic, se faz necessária a adaptação do produto frente aos demais, do gênero.Portanto, se for para criticar é preciso ter bom senso. Exemplo: gritar contra a tributação de todas as formas de aplicações, pois aí a concorrência aparece naturalmente.