CSLL DOS BANCOS
Ontem, 22, os nossos valorosos senadores, seguindo a decisão tomada pelos deputados federais, aprovaram a MP que altera a tributação de instituições financeiras. Isto significa que a partir do mês de julho a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de bancos passará de 20% para 25% até 31 de dezembro de 2021, retornando, em 2022, para a alíquota de 20%.
CARGA TRIBUTÁRIA DOS BANCOS
Ora, mais do que sabido o nosso pouco ou nada inteligente Brasil é o país onde a CARGA TRIBUTÁRIA das instituições financeiras é absurdamente elevada. E mesmo assim, os nossos políticos sempre encontram razões para propor, e aprovar, aumentos de alíquotas tributárias sobre operações, serviços ou lucros dos bancos. Mal sabem estes INGÊNUOS, OU IGNORANTES, que o CUSTO TRIBUTÁRIO também é transferido para os correntistas e/ou tomadores de empréstimos.
BALANÇOS DOS BANCOS
É comum ler, ouvir e assistir, em praticamente todos os meios de comunicação, o quanto os -narradores de notícias- gostam de rotular os bancos em geral como verdadeiros exploradores daqueles que contratam seus serviços. Mais ainda quando as instituições financeiras divulgam seus balanços e demonstrações financeiras, mostrando os bons resultados.
NUNCA VI...
O que nunca vi,em toda a minha vida, foi algum jornalista apontar o quanto os governos -federal, estaduais e municipais- são os verdadeiros EXPLORADORES. Eles arrecadam valores maiores do que os lucros obtidos pelas casas bancárias. Para quem não sabe, o Brasil, segundo a Federação Latino-americana de Bancos (Felaban) tem a MAIOR CARGA TRIBUTÁRIA sobre os bancos e os MAIORES DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS em toda a América Latina.
RATING POSITIVO
Ora, por óbvio, além da TAXA DE RISCO que está embutido em cada empréstimo concedido, os bancos também repassam os CUSTOS OPERACIONAIS E TRIBUTÁRIOS para seus clientes. Mais óbvio ainda é que a grande maioria dos correntistas prefere ser cliente de bancos bem sucedidos, com -rating- positivo.
CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA
Ah, quando vejo alguém reclamar da concentração bancária no Brasil, dizendo, com razão, que os cinco maiores bancos reúnem em torno de 80% de todos os depósitos, é bom que saibam que isto foi obra de governantes anteriores, que obrigavam os BANCOS SAUDÁVEIS a assumir os BANCOS PODRES, muitos deles já em estado de LIQUIDAÇÃO EXTRA-JUDICIAL.