Artigos

22 jul 2015

INDECÊNCIA REVOLTANTE


Compartilhe!           

ARRECADAÇÃO NÃO É O PROBLEMA

O Estado do RS, para quem não sabe, não é nada ruim se observado pelo lado da arrecadação de impostos. O que levou o RS à lona, financeiramente, é fruto de duas causas principais, já diagnosticadas:

1- a forma leviana como tem sido administrado; e,

2- o excessivo gasto público, sem qualquer preocupação com a eficiência.

 


MEDIDAS CORRETIVAS

Portanto, se alguém está realmente preocupado com a situação deplorável das contas públicas do RS, antes de tudo é preciso que saiba quais medidas, realmente corretivas, devem ser preparadas e aplicadas para melhorar a saúde financeira do Estado doente.  


SÓ PREOCUPAÇÃO

Pois, para desespero do povo gaúcho, que adora viver no RS, o governador Sartóri só tem mostrado preocupação com a situação financeira do Estado. A solução dos problemas, entretanto, parece não passar pela sua cabeça. Lamentável, não?  


ALIMENTAR A DESGRAÇA

Esta conclusão é clara, simples e muito procedente: ontem, o governo admitiu, formalmente, que estuda aumentar impostos como medida para enfrentar a crise nas finanças do Estado gaúcho.

Ora, só o fato de admitir o aumento de alíquotas de impostos, já demonstra que Sartori não quer resolver problema algum. Ao contrário, o governador apenas quer alimentar ainda mais a desgraça.

 


PACOTE ESTÚPIDO

Pelo que consegui apurar, os integrantes da -cúpula- do governo do RS admitem a possibilidade de encaminhamento à Assembleia Legislativa de um pacote de medidas que incluiria:

1- aumento de 17% para 18% na alíquota básica do ICMS; e, pasmem,

2- aumento de 25% para 30% nos tributos da gasolina, álcool, telecomunicações, energia elétrica comercial e residencial acima de 50 KW. Pode?


EXEMPLOS REVOLTANTES

Em nenhum momento o governo gaúcho disse que quer acabar com privilégios de qualquer natureza. A lista, como se sabe, é enorme. Eis aí apenas alguns exemplos, revoltantes:

- os ex-governadores do RS ganham salário vitalício;

- inúmeros funcionários públicos e de estatais ganham acima do salário do governador;

- o Estado não propõe uma Previdência para seus funcionários;

- os servidores do judiciário ganham ajuda-moradia, e ajuda-alimentação simplesmente absurdas; etc...


CHEIO DE FUROS

O problema, portanto, não está, e jamais esteve, na arrecadação, mas, indiscutivelmente, na administração dos recursos arrecadados. É importante que o povo gaúcho não entre na onda do governo, e da mídia, de que falta de dinheiro nos cofres do Tesouro do Estado. Na real, o caixa do governo está, sim, cheio de furos, por onde somem os impostos arrecadados. 

Se o governo se decidir pelo aumento de impostos, o primeiro a festejar será o Estado de SC. É para lá, certamente, que muitas empresas vão se transferir.