MINISTÉRIO DO TRABALHO
Na semana passada, dando seguimento ao que prometeu durante a sua campanha eleitoral de que pretende diminuir substancialmente o número de ministérios, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou que o Ministério do Trabalho deverá ser incorporado por um possível Ministério da Produção, Trabalho e Comércio.
INFLUÊNCIA DA MÍDIA
A maioria dos jornalistas, declaradamente socialistas, para mostrar o quanto detesta o novo presidente, de imediato fez uso do PODER DE INFLUÊNCIA DA MÍDIA. Para tanto tratou de distorcer o anúncio dado por Bolsonaro, fazendo com que muita gente entendesse que o novo governo simplesmente resolveu ignorar por completo as políticas e diretrizes para a geração de emprego e renda. Pode?
O ELEITOR ESTÁ SATISFEITO
Mesmo sabendo que esta parte poder da mídia jamais vai se render à lógica do raciocínio, o fato é que o eleitor, este grande e verdadeiro soberano, vem se mostrando, no dia a dia pós eleitoral, bastante satisfeito com estas primeiras medidas anunciadas por Bolsonaro, assim como com as escolhas daqueles que deverão assumir os novos postos-chaves no governo.
O CUSTO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Pelas atitudes e falas do novo presidente, tudo leva a crer que se estivesse ao seu alcance (infelizmente não está) Bolsonaro faria de tudo para ELIMINAR a JUSTIÇA DO TRABALHO. Esta absurda e nojenta instituição, para quem não sabe, tem CUSTO MAIOR, para os brasileiros, do que a SOMA DE TODOS OS PASSIVOS TRABALHISTAS.
VARA DO TRABALHO
A título de esclarecimento, antes de ser mal interpretado, ninguém está querendo acabar com as demandas judiciais na área do trabalho. Apenas e tão somente que qualquer ação de ordem trabalhista venha a ser julgada por uma Vara do Trabalho dentro da Justiça Comum e/ou Especializada.
LIMITES
Na realidade, grande parcela dos eleitores que votou em Bolsonaro, pela forma como se manifesta nas redes sociais, está convencido de que o novo presidente tem CARTA BRANCA para tudo. Uma coisa é que Bolsonaro GOSTARIA DE FAZER; outra, bem diferente, é aquilo que realmente PODE FAZER. Não esqueçam: a Constituição, que nada tem de CIDADÃ, impõe severos limites ao presidente.