DÍVIDA GLOBAL RECORDE
Ainda que muita gente não goste e muito menos acredite numa eventual possibilidade de haver um COLAPSO FINANCEIRO MUNDIAL, o fato é que sobram ingredientes para tanto. Vejam, por exemplo, que segundo estudos recentes realizados pelo respeitado IFF - Instituto de Finanças Internacionais, ao final do terceiro trimestre de 2023 a DÍVIDA GLOBAL atingiu a cifra recorde de 307,4 TRILHÕES DE DÓLARES. Como o ritmo é crescente, o IFF estima que até o final do ano a DÍVIDA GLOBAL chegue ao assustador nível de 310 TRILHÕES DE DÓLARES, ou seja, um aumento de mais de 25% em cinco anos.
PRATO CHEIO
Só por aí já temos um PRATO CHEIO de conhecidos ingredientes que faz qualquer cidadão dotado de alguma racionalidade a entender claramente que a encrenca é pra lá de séria. Mais ainda nos países cujas administrações que preferem o CAMINHO DO POPULISMO, cuja característica principal é AUMENTAR DESVAIRADAMENTE A DÍVIDA PÚBLICA, tarefa esta que sempre vem acompanhada de um PRAZEROSO AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA.
DÍVIDA IMPAGÁVEL
Com base nestas características, os BANCOS CENTRAIS e os GOVERNOS fazem uso da ILUSÃO MONETÁRIA COLETIVA, manobra -criminosa- que leva a imensa maioria dos cidadãos a acreditar que o DINHEIRO EVITA QUALQUER COLAPSO. Como tal, tratam de emitir MOEDA e/ou TÍTULOS DA DÍVIDA. Isto por si só explica, não apenas o aumento recorde da DÍVIDA GLOBAL, como, principalmente, a certeza de que boa parte já tida e havida como IMPAGÁVEL.
AUMENTO DA DÍVIDA
Segundo o IFF, dois terços do AUMENTO DA DÍVIDA do último trimestre vieram dos MERCADOS DESENVOLVIDOS, liderados pelos Estados Unidos, Japão, França e Reino Unido. Os mercados emergentes China, Índia, Brasil e México também registraram aumentos acentuados. Embora os índices globais de dívida em relação ao PIB tenham se mantido estáveis, eles chegaram a 255% nos mercados emergentes (32 pontos percentuais acima do mesmo período de cinco anos atrás) impulsionados pela Rússia, China, Arábia Saudita e Malásia. Mais: a DÍVIDA GOVERNAMENTAL teve o maior aumento no terceiro trimestre, acrescentando que os DÉFICITS ORÇAMENTÁRIOS permanecem BEM ACIMA dos níveis anteriores à PANDEMIA em muitos países.