Artigos

31 mai 2021

GARGALOS PREOCUPANTES


Compartilhe!           

PIB GLOBAL

Segundo informa o relatório sobre perspectivas econômicas produzido pela OCDE -Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico-, o PIB GLOBAL deverá crescer 5,8% em 2021 e 4,4% em 2022. Neste contexto, a China deve crescer 8,5%; EUA 6,9%, Japão 2,6%; Alemanha 3,3%; Brasil 3,7%; México 5,0%, Argentina 6,1%; Chile 6,7% e Colômbia 7,6%.


BRASIL

O Brasil, por tudo que li nos últimos dias, a previsão de taxa crescimento do PIB para 2021, segundo analistas de inúmeros bancos nacionais e internacionais, e do próprio governo, é mais elevada, ou seja, em torno de 4% a 4,5%, na média.


SITUAÇÃO SEVERA

Entretanto, na última 6ª feira, 28, quando o Governo emitiu um ALERTA DE EMERGÊNCIA HÍDRICA indicando SITUAÇÃO SEVERA para o período de JUNHO A SETEMBRO em CINCO ESTADOS DO PAÍS (Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná) onde se concentra parte importante da produção agropecuária e de grandes hidrelétricas, passei a acreditar que as previsões da OCDE quanto ao crescimento do PIB brasileiro estão mais próximas da realidade.


SEGUNDO SEMESTRE

A imensa região, infelizmente, está diante da PIOR SECA dos últimos 111 anos. Assim, tudo leva a crer que o SISTEMA INTERLIGADO DE ENERGIA deverá causar sérios problemas em toda a cadeia de fornecimento, o que, por consequência, deverá reduzir a previsão de crescimento do PIB para este ano. Justamente no segundo semestre do ano, quando o avanço da vacinação entra em cena como acelerador da econômica.


CHIPS

Pois, como se não bastasse este terrível GARGALO, um outro, também considerado SEVERO, está atingindo inúmeras indústrias, a ponto de impossibilitar totalmente a colocação de seus produtos no mercado. É o GARGALO DOS CHIPS, ou dos SEMICONDUTORES, ou COMPONENTES ELETRÔNICOS, cuja fabricação está totalmente concentrada nos países asiáticos. A escassez de fornecimento de chips para manufatura de semicondutores, usados em módulos, sensores e controladores de todo tipo, já paralisou por horas e dias alguns dos maiores fabricantes de automóveis na Europa e Japão, como Volkswagen, Nissan, Honda, Toyota, Renault e Stellantis, entre outros. No Brasil, grande importador desses itens, a situação não é boa. E pelo que dizem os fornecedores, a normalidade só voltará em meados de 2022.