SONEGAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Notícias que dão conta de cubanos que fazem de tudo para se livrar do empobrecedor COMUNISMO DA ILHA CARIBENHA é algo que a maioria dos meios de comunicação do nosso Brasil não tem o menor interesse em divulgar. Esta -sonegação de informação- se deve ao fato de que os cursos de jornalismo, da mesma forma como o FORO DE SÃO PAULO, veem o COMUNISMO CUBANO como -BENCHMARKING-, ou exemplo de governança a ser seguido pelos governantes latinos alinhados com os mesmos propósitos.
FUGIR DO PARAÍSO
Pois, mesmo que a maioria do povo brasileiro não saiba, por conta da SONEGAÇÃO DE INFORMAÇÃO, o fato é que ao final dos recentes JOGOS PAN-AMERICANOS, realizados em Santiago, Chile, pelo menos SETE ATLETAS DA DELEGAÇÃO CUBANA, decidiram não retornar à ILHA-PRISÃO. Ou seja, de forma corajosa resolveram FUGIR DO -PARAÍSO-.
CORAGEM E OPORTUNIDADE
Como bem informa Leonardo Coutinho, colunista da Gazeta do Povo, as fugas só não são massivas porque os cubanos levam em conta, além das perdas pessoais e afetivas, as inúmeras dificuldades e ameaças impostas pelo REGIME CUBANO. Até porque os familiares que permanecem na ilha passam a ser assediados e perseguidos de maneira implacável pelos agentes da DITADURA. Mesmo assim, quem tem a CORAGEM e, principalmente, a OPORTUNIDADE– trata de FUGIR.
CONFISCO
Vejam que os atletas nem sequer têm seus passaportes em mãos. Os documentos são recolhidos pelos capatazes logo depois que eles passam pela imigração. Confisco típico de quem escraviza. Prática conhecida, mas ignorada pelo Comitê Olímpico Internacional e federações esportivas, que jamais deveriam aceitar Cuba nas competições oficiais enquanto o regime mantém seus cidadãos sob cativeiro.
RELEMBRANDO
Coutinho também relembra que no ano passado, duas atletas e um fisioterapeuta abandonaram a delegação no Mundial de Atletismo, nos Estados Unidos. Em 2021, 12 dos 24 jogadores da seleção de beisebol que disputou o Campeonato Mundial Sub-23, no México, também deram no pé. Durante o Pan de Toronto, em 2015, outros 30 atletas disseram basta para o regime cubano. Segundo o Estadão, desde o ano passado, nada menos que 187 atletas escaparam das garras da ditadura. Em 2007, quatro membros da delegação cubana presente no Pan do Rio de Janeiro conseguiram escapar da vigilância do regime sobre eles. Dois deles, os boxeadores Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, acreditaram que, por estar no Brasil, encontrariam a liberdade. Ledo engano. Rigondeaux e Lara foram caçados pelas autoridades brasileiras, que, depois de localizá-los, os entregaram de volta para Cuba. Um dos episódios mais vergonhosos do segundo mandato do presidente Lula, que transformou a Polícia Federal brasileira em extensão dos braços da ditadura cubana.
IMAGINÁRIO ADOLESCENTE
Anos depois, já sob Dilma Rousseff, o Brasil voltou a ser uma base de escravidão offshore de Cuba. Entre 2013 e 2018, mais de 15 mil cubanos foram explorados com a conivência do Planalto e a cobertura institucional da Organização Pan-Americana da Saúde, enquanto serviram ao Programa Mais Médicos. Quase 3 mil deles fizeram a opção de largar tudo e tentar uma vida nova no Brasil ou em qualquer outro lugar longe da exploração cubana.
Mas, se Cuba é o paraíso, por que tantos cubanos fogem da ilha? Os defensores da DITADURA vão dizer que a CAUSA reside no BLOQUEIO ECONÔMICO imposto pelos Estados Unidos.
Então, por que tantos cubanos fogem de Cuba?
Coutinho arremata dizendo que Cuba habita o imaginário adolescente de muita gente já idosa que alimenta a propaganda de um regime que viola os direitos humanos e sufoca qualquer movimento por liberdade. Mais que fugir da carestia, os fugitivos do paraíso buscam algo que vai além do pão. Mas nos partidos de esquerda, escolas, parlamentos do Brasil à Finlândia, há quem pense que são desertores virando as costas para um país-paraíso que se resume às visitas guiadas ao Malecón e aos mojitos da La Bodeguita del Medio. Uma ilusão de paraíso que não resistiria a uma visita autônoma a um posto de saúde ou escola que estão atrás do biombo da revolução.