Artigos

25 mai 2015

FRUSTRAÇÃO E REVOLTA


Compartilhe!           

SENTIMENTO DO POVO


Passadas as primeiras horas, desde o momento em que governo anunciou (última sexta-feira, 23) o insuficiente -corte de gastos-, que além de atingir mais os investimentos do que as despesas ainda por cima impõe aumento da já excessiva carga tributária, percebe-se, claramente que pela reação demonstrada, a  sociedade brasileira se divide entre FUSTRADOS e REVOLTADOS.  
 


FRUSTRADOS

Os -frustrados-, por serem portadores de discernimento, sabem muito bem que a economia do nosso país não tem como melhorar com essas tímidas medidas anunciadas. Qualquer possibilidade e/ou probabilidade de sucesso passa, inevitavelmente, pela realização de REFORMAS (política, previdenciária, fiscal, tributária e trabalhista) e de uma urgente substituição da atual Matriz de Desenvolvimento, impregnada de ideologia do atraso.  

 

 


REVOLTADOS

Já os -revoltados-, por serem portadores de atrofia cerebral e/ou detentores de enorme esperteza, simplesmente ignoram a grave situação que a economia do nosso pobre país vive, que chegou a esse estado lamentável pelas mãos e pés sujos de inúmeros petistas liderados por Lula e Dilma.

 


COISA DO DEMÔNIO

Os mais -revoltados-, portanto, só se manifestam assim porque não aceitam, em hipótese alguma, a redução  dos  -privilégios- e não -direitos- que foram conquistados através da política populista e assistencialista petista. Daí a razão pela qual a palavra -austeridade- soa nos seus ouvidos como -coisa do demônio-.

 


RECADO

Pois, mesmo diante de um quadro reconhecidamente ruim, nem as propostas consideradas muito tímidas e/ou insuficientes para animar a economia, o governo conseguiu -vender- aos deputados e senadores de seu próprio partido para conseguir aprovação.

Assim, tanto o PT quanto os demais que formam a base aliada, ao negarem aprovação às propostas deram um sonoro recado aos brasileiros e estrangeiros: o Brasil precisa piorar.
 


AUMENTO DO ROMBO

Pegando, por exemplo, só as contas da Previdência Social do RGPS, ou INSS, sobre a qual venho me referindo bastante devido aos incessantes ROMBOS anuais, vejam de que forma os senadores deixaram a situação: em 2015 haverá um acréscimo de R$ 15 bilhões sobre o déficit que estava projetado. Ou seja, o ROMBO deve ultrapassar os R$ 55 bilhões. Que tal?


ESPECULAÇÃO

Se os pessimistas enxergavam a situação muito ruim e carregada de dificuldades para uma reversão de expectativas, agora vê-se que até os otimistas já estão cheios de preocupação.

Ah, antes que especulem por quanto tempo Levy vai permanecer como ministro, a pergunta que faço é a seguinte: você, no lugar dele, bastante desmoralizado, o que faria?