CORTE DE RECEITAS
Se o -corte de gastos-, que consensualmente já é considerado como tímido antes mesmo de passar pelo Senado, que ainda por cima dá sinais de que não tem apreço pelas medidas, o que torna a situação ainda mais preocupante é o -corte de receitas- motivada por uma já evidente desaceleração da economia.
NÚMEROS ABSURDOS
Aliás, antes de admitir que as receitas serão inevitavelmente menores só pelo efeito recessivo, ainda é preciso levar em conta que o Orçamento Geral da União, produzido pelo Executivo -Petista- e aprovado pelo Legislativo -composto de aliados- , não é apenas uma peça de ficção. Trata-se, infelizmente, de um documento repleto de previsões falsas e forçadas, que passam longe das esperanças daqueles que se declaram como mais otimistas.
ORÇAMENTO IRREAL E FRAUDULENTO
Ou seja, o grande esforço que o ministro Levy vem fazendo para tentar a aprovação das medidas que propõem a redução de gastos do governo, tem como grande objetivo a devida compensação das -falsas receitas-, colocadas de forma irresponsável e ilusória pelo governo do PT (leia-se Guido Mantega à frente) no Orçamento irreal e fraudulento da União.
AUMENTO DE IMPOSTOS
O fato é que o agravamento da situação, que só os -otimistas doentios- ainda se negavam a aceitar, está fazendo com que as -receitas- sejam ainda bem menores. Como a maioria das -despesas de governo-, depois de aprovadas se tornam impossíveis de reconsideração e/ou arrependimento, principalmente aquelas que dizem respeito a -direitos sociais-, a saída sempre se dá pelo aumento de impostos. Coisa que, infelizmente, nunca vem acompanhada da melhoria do atendimento do serviço que o governo deveria prestar.
REFORMAS
Isto prova, de forma segura, o quanto são inadiáveis as diversas Reformas que venho propondo nesses últimos 20 anos ou mais. Mais do que nunca está provado que aumentar ainda mais a carga tributária torna qualquer empreendimento inviável. Portanto, fazer REFORMAS não significa promover perda de -direitos-, mas tão somente adequar as despesas públicas com aquilo que o governo pode e deve oferecer de verdade.
CRECHES
Volto a repetir, e farei isso tantas vezes quanto entender como necessário: até nas maternidades os recém nascidos sabem que se uma economia vai mal e, portanto, não cresce, a situação não melhora com o aumento de impostos. Principalmente, quando a carga tributária já chegou ao ponto de produzir crescimento nulo, ou negativo como acontece no nosso pobre país.
POSICIONAMENTO
Para concluir repasso uma afirmação feita pelo decepcionado empresário Anton Karl Biedermann, que recentemente deixou a presidência do Conselho Superior da Federasul: - As próprias entidades de classe parecem estar todas com o governo, e algumas delas chegam a ter seus dirigentes como ministros. Assim como uma entidade pode se posicionar? Duro, não?