GUINADA ELEITORAL
No dia 6 de setembro, a partir do momento em que o candidato Jair Bolsonaro foi brutalmente esfaqueado por um militante político criminoso, do tipo que não admite a possível quebra da hegemonia comunista instalada no nosso país desde a eleição de Lula-Petista, em 2002, a atual corrida presidencial deu uma forte guinada para a direita.
PULO PARA 30%
Vejam que a candidatura de Jair Bolsonaro, que vinha patinando dentro de um percentual de 22% nas pesquisas de intenção de voto, nesta manhã, depois de passados quatro dias do atentado, em levantamento realizado pelo Banco BTG, o que se vê é um salto para 30% das intenções de voto.
PESO DO ATENTADO
Fica evidente, neste momento, que a COMOÇÃO tem um papel muito importante no comportamento dos eleitores. Vejam que boa parte dos eleitores que mostravam grande rejeição à candidatura de Bolsonaro, na medida em que colocaram o peso do BRUTAL ATENTADO no prato da BALANÇA ELEITORAL, acharam por bem mudar de ideia.
PROBABILIDADE DE SE ELEGER NO PRIMEIRO TURNO
Em última análise, depois de tudo que li e assisti até agora, se a campanha for bem conduzida ao longo destes próximos 27 dias, a probabilidade de Jair Bolsonaro vir a ser eleito no PRIMEIRO TURNO é grande e, portanto, deve ser levada à sério.
GENERAL MOURÃO - UM VICE MUITO EQUILIBRADO
Aliás, no meu entender quem tem tudo para levar esta probabilidade a se confirmar é, indiscutivelmente, a presença e/ou atuação do general Hamilton Mourão, candidato a vice de Bolsonaro. Mourão vem ganhando destaque e admiração pelo preparo, inteligência e um excepcional equilíbrio.
PREOCUPAÇÃO
Deixando de lado a pesquisa do BTG, outra pesquisa, da CNI, realizada em julho deste ano, me deixou preocupado: 45% dos eleitores se dizem pessimistas com as eleições de outubro. O estudo, publicado pela Exame, informa que o principal motivo apontado para o pessimismo foi, de longe, a corrupção (citada por 30%); e em seguida a falta de confiança nos governos e candidatos, com 19%.
O problema é que, diferentemente do que se poderia imaginar, a CORRUPÇÃO NÃO LEVA OS ELEITORES ÀS URNAS PARA MUDAR O QUADRO DE POLÍTICOS ELEITOS ou TIRAR OS CORRUPTOS DO PODER. Os estudos apontam que, na verdade, a corrupção não é levada em conta na hora de votar.