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28 jul 2021

FELICIDADE TRIBUTÁRIA


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FELICIDADE

A considerar a eterna vocação demonstrada a cada momento pela maciça maioria daqueles que integram o SETOR PÚBLICO, tanto os permanentes quanto os temporários, para AUMENTAR CONSTANTEMENTE OS GASTOS PÚBLICOS, geralmente em proveito próprio, esta nojenta postura, que já está enraizada na cabeça de quem desfruta da privilegiada PRIMEIRA CLASSE pressupõe que quanto mais elevada a CARGA TRIBUTÁRIA, mais os PAGADORES DE IMPOSTOS ficam felizes.


REFORMA TRIBUTÁRIA

Esta ideia de FELICIDADE TRIBUTÁRIA cresceu ainda mais na mente dos ocupantes do SETOR PÚBLICO a partir do momento em que o propósito da REFORMA TRIBUTÁRIA tratava apenas e tão somente de uma necessária SIMPLIFICAÇÃO PARA PAGAR IMPOSTOS. Ou seja, o fato de SIMPLIFICAR já deixava os PAGADORES DE IMPOSTOS muito mais FELIZES E SATISFEITOS.


BABACAS DE OCASIÃO

Entretanto, tomados muito provavelmente por um excessivo sentimento de ingenuidade, aqueles que teimosamente se dedicam a FAZER PRODUTOS e PRESTAR SERVIÇOS imaginaram que o SETOR PÚBLICO, cujos integrantes se locupletam de tudo que é produzido e servido, entraria como bom parceiro na tarefa de ajudar na construção de uma boa e adequada REFORMA TRIBUTÁRIA. E, nesta onda, os deputados, onde muitos assumiram uma clara POSIÇÃO DE BABACAS DE OCASIÃO, aprovaram a elevação do FUNDO ELEITORAL para R$ 5,7 BILHÕES. O resultado aí está: a SIMPLIFICAÇÃO sequer foi analisada, mas o AUMENTO DA DESPESA, mesmo que venha a ser reduzida por eventual veto presidencial, já está devidamente garantida. Que tal?


SOBERANIA

Pois, como SÓCIO REMIDO do CLUBE DE BRASILEIROS DE SEGUNDA CLASSE, o que me resta é a INDIGNAÇÃO. Afinal, no nosso empobrecido Brasil quem é soberano, de fato e de direito, são as instituições e não o povo. Ou seja, a minoria manda e a maioria acata. Ainda assim me atrevo a dizer, e repetir, à exaustão, o quanto a nossa ELEVADA CARGA TRBUTÁRIA não tem a menor relação com a EFICIÊNCIA, com a CORREÇÃO e com a JUSTIÇA FISCAL.


MAU USO DOS IMPOSTOS

O que é fato, sem a menor possibilidade de questionar, é que o USO DOS IMPOSTOS é o pior possível. Observem que quanto mais o governo (Executivo) se vê obrigado a aumentar impostos para poder satisfazer a vontade que é decidida pelos aprovadores (Legislativo), menos dinheiro sobra nas mãos e/ou bolsos dos CONSUMIDORES de SEGUNDA CLASSE. Assim, os recursos que normalmente seriam destinados para a aquisição de bens e serviços, vão parar sempre nos bolsos da turma da privilegiada PRIMEIRA CLASSE.