MAIS COMENTADO
O assunto mais comentado ontem, em boa parte do mundo onde ainda há liberdade de expressão, foi a estatização e a nacionalização de empresas de energia, petróleo e de comunicação, decididas pelo presidente-grande ser celestial da Venezuela, Hugo Chávez.
SOFRIMENTO
Inúmeros comentários a respeito foram alvo de atenção de toda a imprensa escrita e eletrônica, e quase todos condenaram as decisões do neoditador. De qualquer forma, pela liderança que Chávez representa hoje na América Latina, pelo efeito petróleo, os demais países do Mercosul vão sofrer com as peripécias socialistas.
SEM PALAVRAS
Independente das opiniões manifestadas até agora, o mais evidente registro, que dispensaria qualquer tipo de comentário, foi o comportamento do índice da Bolsa de Valores de Caracas. A queda ficou próxima de 20%. O suficiente para atestar o estado de demência do neoditador.
SEM MERCADO
As decisões do plenipotenciário Chávez vão ter desdobramentos ainda pouco percebidos por muita gente. Um deles, bem previsível, será o fechamento da Bolsa de Valores de Caracas. E nem precisará da vontade do louco que até pode vir a manifestar tal desejo. Afinal, qual a razão para existir um mercado de ações onde não existe mercado? Cuba que o diga.
PAÍSES LATINO-COMUNISTAS
Chamo a atenção para um fato importante em tudo isto que vem acontecendo nos últimos anos na América Latina: em alguns países as coisas estão andando mais rápidas, dependendo do tamanho dos poderes concedidos aos seus governantes. Por enquanto, além de Cuba, cujos poderes totais Fidel Castro obteve pela força, a Venezuela e a Bolívia de Chávez e Evo estão se transformando em paises comunistas. Atenção: por pura decisão de seus eleitores. Para os demais países, tudo é uma questão de tempo.
É O BASTANTE
Sei perfeitamente que muita gente por aqui não acredita nisto para o Brasil. E nem se preocupa com o fato de Chávez ser amigo dileto de Lula e por ambos fazerem parte da organização comunista Foro de São Paulo. Mas ninguém duvida que, caso Hugo Chávez fosse candidato a presidente do Brasil, com certeza venceria. É o bastante.