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13 jul 2018

FARRA FISCAL: O FANTÁSTICO AUMENTO DO BURACO


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OPERAÇÃO-RESGATE

Nesta semana, o fato que ganhou maior espaço na maioria dos noticiários mundo afora foi, indiscutivelmente, a arriscadíssima OPERAÇÃO-RESGATE dos meninos que estavam retidos na caverna de Than Luang, situada na província de Chiang Rai, na Tailândia. Espaço maior, suponho, do que vem sendo concedido à Copa do Mundo.


FINAL FELIZ

Pois, mesmo que se leve em conta que no início da operação-resgate um dos mergulhadores veio a falecer, motivado pela falta de oxigênio dentro da gruta, o fato é que a OPERAÇÃO-RESGATE, graças à enorme eficiência da equipe, teve um FINAL FELIZ.


DE MAL A PIOR

Entretanto, se lá na Tailândia felizmente tudo terminou bem, aqui no nosso empobrecido Brasil as coisas vão de MAL A PIOR. Vejam que nem mesmo as enormes dificuldades econômicas que o país está enfrentando, onde uma nova RECESSÃO já dá sinais claros de aproximação, têm sido capaz de fazer a cabeça dos nossos parlamentares para que impeçam o agravamento da já dramática situação.


ALGO COMO R$ 100 BILHÕES

Conhecidas como PAUTAS-BOMBAS, as medidas que tramitam às pressas  no Congresso para que nada atrapalhe o início do recesso parlamentar, pela forma como estão sendo votadas, e aprovadas, são simplesmente ARRASADORAS para a economia do país. Em resumo, uma conta adicional em torno de R$ 100 BILHÕES. Que tal?


INDOLOR

Infelizmente, tudo aquilo que os irresponsáveis parlamentares estão decidindo, ainda que seja catastrófico sob o ponto de vista FISCAL e, portanto, ECONÔMICO, é algo que não provoca DOR. Ora, tudo que é INDOLOR, que não produz o sentimento do sofrimento físico, é algo que ninguém dá muita importância.


VOTANDO A FAVOR DO CAOS

Mais: considerando que a grande maioria do povo brasileiro, por força de uma baixa escolaridade, quando resolve reclamar o faz através do ataque às CONSEQUÊNCIAS, deixando as CAUSAS intactas, já se sabe que quem será responsabilizado pela FARRA FISCAL que a turma do Legislativo está votando a favor do CAOS, será o Executivo. Basta ver o índice de aprovação do presidente Temer...