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13 set 2012

ESTADO MALFEITOR


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PONTAPÉ NO TRASEIRO
Já devidamente conhecido por promover tragédias em vários setores, tanto de empresas públicas quanto privadas, desta vez o governo resolveu dar um enorme pontapé no traseiro dos investidores do setor elétrico. Que o digam as quedas brutais dos preços das ações de várias concessionárias, que vem sendo registradas nos últimos dias na Bovespa.
INFLUENCIAR O POVO
Como o governo só está preocupado com as eleições, o anúncio da redução dos preços da energia elétrica foi provocado para influenciar, nesta reta final das campanhas eleitorais, a cabeça do povo, sempre ávido, naturalmente, por alguma vantagem.
PÂNICO
Ora, diante da exclusiva preocupação em anunciar os percentuais dos cortes de energia, sem explicar quais as empresas que serão atingidas assim como o tamanho das perdas, o que se viu foi um pânico no mercado.
ELETROBRÁS
Em síntese, da mesma forma trágica como o governo agiu com relação à Petrobrás, depois que a empresa fez o maior lançamento de ações no mercado (nacional e internacional), cujas ações já desabaram mais de 50%, agora chegou a vez da Eletrobrás e outras tantas concessionárias.
REESTATIZAÇÃO
Pensando bem, só age desta forma um governo que tem olhos voltados para a reestatização. Como muitas concessionárias não conseguirão suportar as estreitas margens determinadas pelo ESTADO INTERVENTOR, em breve estaremos assistindo a emancipação, ou aquisição a preços vis, de vários controles acionários de concessionárias privadas.
PAREDÃO MONOPOLISTA
Estamos nos dirigindo novamente para o terrível PAREDÃO MONOPOLISTA. Nesta toada, em breve voltaremos a conviver com os monopólios governamentais de serviços públicos. Cujos preços cobrados dos consumidores nada tem a ver com o mercado, mas com a vontade dos governantes.
PRIVATIZAÇÕES
O resultado disso já é conhecido, pois as privatizações realizadas anos atrás já mostraram o estado de penúria com que foram colocadas à venda nos leilões. Com um detalhe importante e horripilante: o caixa estava zerado, as máquinas sucateadas e os investimentos inexistentes. Em compensação, o números de funcionários públicos lotados das estatais quebradas era simplesmente fantástico. Pois é, gente....