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15 jul 2005

ESPECIALISTAS EM ROMBOS


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CORE BUSINESS
Desde o primeiro momento já me convenci de que o -core-business- do PT era o de produzir rombos. No início, a impressão era que tudo não passava de pura incompetência, coisa que não está afastada, em hipótese alguma. Só que para produzir tanto rombo é necessário algum talento. Para lembrar, no governo do RS, cujo caixa único foi um festival de rombos, a coisa foi muito séria e até hoje pagamos por isto. Na capital, Porto Alegre, houve o rombo fantástico do Fórum Social Mundial até hoje não paga. E agora já se sabe que o rombo do próprio partido é superior a 20 milhões de reais. Quem só sabe criar rombos ainda vai matar o Brasil de tanta corrupção para tentar fechar os buracos que abre.
VANDALISMO: 10
Para ingressar no serviço público, salvo ocupação em cargos de comissão, é necessário fazer concurso público. Aí se exige conhecimentos mínimos sobre diversas matérias onde os mais destacados, salvo alguma fraude no próprio concurso, são aprovados. Depois, para reivindicarem aumentos de salários, a impressão que fica é que na matéria ?
vandalismo
-, a maioria dos admitidos nos concursos deve ter recebido nota máxima. Esta foi a idéia deixada, nesta semana, pelos funcionários que participaram das reivindicações salariais no Ministério da Fazenda. A assinatura que deixaram no livro de presenças foi a quebra das vidraças do prédio. Maravilha. A conta será devidamente enviada para nós, contribuintes. Viva.
A CONSTATAÇÃO E A QUEIXA
Constatar é identificar algo ou uma situação cujos resultados apareceram ou estão por acontecer. Já a queixa é a lamentação por parte daqueles que se sentem prejudicados por não terem condições, ou competência, para enfrentar a situação constatada. Pelo visto, o papel de vários empresários brasileiros tem sido o de optar pela queixa, pelo lamento. Demonstram, assim, a corrente incapacidade para concorrer com os demais agentes do mercado e por isso resolvem chorar as perdas.
RISCO ZERO
Os empresários, de quase todos os setores de atividades, precisam, de uma vez por todas, entenderem que os riscos fazem parte dos negócios. Não há atividade neste mundo cujas variáveis sejam absolutamente controláveis e que o risco seja zero. Cabe, portanto, ao investidor e ao empresário que pondere as probabilidades de ocorrência do insucesso do seu negócio. E adote a decisão que proponha o máximo de possibilidade de acerto. E quando colherem insucessos, não deixem de continuar tentando. É preciso sempre mais preparo sobre o objeto da empresa para buscar a redução dos riscos de insucesso. Isto é usar a constatação como exemplo para a conquista.
GOVERNOS SENSÍVEIS
Pelas declarações que estão sendo colhidas, muitos ditos empresários (?) se recusam em aceitar os insucessos como uma probabilidade de ocorrência. E por isso exigem sempre a ajuda governamental fazendo com que a sociedade pague as contas dos desastres da imprevidência. Daí a razão para o uso da queixa como arma para tentar este subsídio ou compensação. E os governos, ao que parece, são sempre muito sensíveis aos pleitos. Principalmente pelas bancadas específicas existentes no Parlamento.
A COBRA ESTÁ FUMANDO
Tenho dito e repetido que embora estejamos estarrecidos com as denúncias, o pior ainda não aconteceu: as provas. Com a abertura das contas fiscais e bancárias, e de documentos importantes que vem sendo guardados a sete chaves, a cobra vai fumar para valer. E vai atingir muita gente, com certeza. Este final de semana promete ser farto em denúncias. É difícil não falar em impeachment.