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13 dez 2004

ENTRE A INFORMALIDADE E A INDECÊNCIA


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QUEM ESTÁ CERTO?
As cidades brasileiras estão repletas de vendedores informais que vem se multiplicando freneticamente nos períodos natalinos. Se em algum momento houve constrangimento em adquirir produtos contrabandeados, pirateados ou sem nota, hoje isto já não existe. Todos, abertamente, compram de tudo e se sentem muito bem sem qualquer remorso. Estão certos aqueles que assim procedem? Sem medo de errar, afirmo que SIM, pois estão preferindo a ilegalidade à indecência.
O POVO ENTENDEU
Os governos sempre informaram que adquirir produtos que não pagam impostos representa menor atendimento à saúde, educação e segurança. Assim, o povo como um todo sairia perdendo. Os pouco informados até entenderam que isto era uma verdade. Mas, pela indecência dos governos, todos já se deram conta daquilo que é feito com o dinheiro dos impostos. Vai tudo, mas tudo mesmo, para o pagamento de salários. Que são bem maiores do que percebem os demais viventes. Tanto os que estão na ativa quanto os aposentados.
INDECÊNCIA PURA
Indecência pura, que aumenta mais ainda quando pedem reajuste de salários usando o expediente da greves injustas e desonestas. Se for para entregar um volume exorbitante de dinheiro para impostos que não revertem em coisa alguma, melhor ainda é adquirir produtos cujo valor seja diminuído deste custo escandaloso. Sendo a informalidade uma ilegalidade, o pagamento de impostos virou uma grande burrice.
O DOCUMENTO
Apesar de não ter sido divulgado os detalhes do documento apresentado pelos dirigentes das entidades privadas do RS, ao governador Rigotto, uma coisa foi bem entendida: é preciso mudar a governança do Estado do RS. Com medidas efetivas no curto, médio e longo prazo. E quanto à idéia de federalizar o Banrisul, infelizmente o governador Rigotto não entendeu. Pelas respostas ou argumentos concedidos, percebe-se que está muito confuso.
ACORDA, GOVERNADOR
O governador disse e repetiu que o Banrisul está saneado e que é uma instituição lucrativa. Perfeito. Isto não se discute. É hoje uma das instituições mais consideradas no país pela forma de administração, felizmente para todos nós. O que está dito e repetido no documento é a péssima situação do Estado, não do Banrisul. E para tentar fazer respirar as contas do Estado é preciso se desfazer de alguns ativos que estão onerando muito os contribuintes gaúchos e impedindo a boa governança. E nem se falou em privatização. Acorda, governador.
GUERRA FISCAL?
O Confaz - Conselho de Política Fazendária - esteve reunido na semana passada para discutir a Guerra Fiscal entre os estados. Adiaram tudo. De imediato cometeram o erro grosseiro de chamar de guerra o que é uma mera competição saudável entre as unidades da federação que disputam investimentos. Coisa absolutamente saudável e que desafia os governantes a serem mais criativos e inteligentes. E para finalizar o encontro ouviram a palavra estúpida do governador Requião sobre a política econômica do governo federal, que faz a alegria das bolsas e dos bancos. Como alguém pode votar em gente assim? É burrice para mais de metro. A alegria é resultado de mais investimentos futuros, Sr. Requião.
INAUGURAÇÃO
Nesta 4a feira, 15, a Companhia Zaffari Comércio e Indústria inaugura o Bourbon Shopping São Leopoldo, na rua Primeiro de Março, 821, no município de São Leopoldo, RS. Às 20 horas.
HOTEL EM TORRES
Estive, na última 6a. feira, 10, no município de Torres, norte do RS, para inauguração do Hotel do Sesc que começa a operar no próximo dia 15 deste mês. Um investimento considerável que vai atender os comerciários e turistas, sendo que os primeiros terão subsídios interessantes. O único problema é o município de Torres. Gente, é algo nunca visto. Está depredado, largado e esburacado. O prefeito Milanez está sendo escorraçado com razão. O furacão Catarina não conseguiu ser tão destruidor quanto a administração de Milanez, que prefere usar o fenômeno meteorológico para esconder sua incapacidade. Para falar a verdade, o surto de incompetência se alastrou em todo o litoral gaúcho. Um horror.