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12 jul 2024

EFEITOS DE UMA DESORDEM FISCAL


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DESORDEM FISCAL

Por mais que o DESEQUILÍBRIO FISCAL seja um tema bastante árido e como tal de difícil entendimento tanto para a grande maioria da nossa população quanto para praticamente todos os meios de comunicação, esta clara e preocupante situação que o Brasil está vivendo, sob o comando -prazeroso- do governo Lula, volto a insistir no assunto na esperança de que mais brasileiros entendam que as consequências produzidas pela DESORDEM FISCAL são desastrosas. 


PÉ NO ACELERADOR DAS DESPESAS

Pois, antes de tudo, para que fique bem claro, RISCO FISCAL se manifesta, matematicamente, através do DESEQUILÍBRIO ENTRE RECEITAS E DESPESAS DO GOVERNO e, por consequência, pela PREOCUPAÇÃO DE QUE O GOVERNO NÃO CONSIGA HONRAR SUAS OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS. Mais: a TAXA DE DESEQUILÍBRIO FISCAL cresce na medida em que o GOVERNO, ao invés de conter a encrenca, resolve colocar o pé no acelerador das DESPESAS PÚBLICAS.


RISCO-PAÍS

Para quem ainda não sabe, a capacidade do governo de pagar suas dívidas é constantemente avaliada e pontuada pelos agentes econômicos. Como tal, o RISCO-PAÍS espelha, numericamente, o grau de possibilidade dos governos poderem honrar com seus compromissos. Ou seja, quando A TAXA DE RISCO-PAÍS aumenta, os investidores (pessoas ou empresas que financiam governos comprando títulos públicos) passam a PERDER A CONFIANÇA na capacidade do governo de honrar suas dívidas e manter a estabilidade econômica. Esse sentimento ruim faz com que aumente as RETIRADAS dos recursos do país, que por sua vez provoca, pelo efeito DEMANDA, o aumento da cotação do DÓLAR.


CICLO VICIOSO

O que precisa ser enfatizado é que a DEPRECIAÇÃO DO REAL EM RELAÇÃO AO DÓLAR, tem EFEITO IMEDIATO NA ELEVAÇÃO DE PREÇOS DE INÚMEROS PRODUTOS IMPORTADOS. E, para conter esta situação o BANCO CENTRAL -INDEPENDENTE- é forçado a AUMENTAR AS TAXAS DE JUROS (SELIC). Pois, estas importantes e necessárias decisões tomadas pelo BC, infelizmente, são tratadas sistematicamente pelo presidente Lula através de xingamentos ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, que se esforça diariamente para manter o tal de EQUILÍBRIO FISCAL. Vou mais além: caso o RISCO FISCAL siga em MODO ALTO, nem os aumentos da TAXA SELIC se mostrarão capazes para estabilizar a moeda, resultando, assim, em um CICLO VICIOSO DE DEPRECIAÇÃO CAMBIAL E INFLAÇÃO EM ALTA, como aliás, o país já viveu no passado recente.


ESPAÇO PENSAR+

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