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26 fev 2021

É PROIBIDO PRODUZIR


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NOTICIÁRIOS PAROQUIANOS

Como cidadão que reside uma parte do ano em Florianópolis e outra em Porto Alegre, mesmo que procure estar muito atento sobre tudo e mais um pouco que acontece por todos os cantos do Brasil e do exterior, nunca deixo de assistir os noticiários -paroquianos- , do tipo que tratam das coisas que acontecem no dia a dia daqueles que vivem nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. 


REVOLTADO E INDIGNADO

Pois, tão logo tomei conhecimento de que, ontem, 25, os governadores Eduardo Leite (RS) e Carlos Moisés (SC), preocupados com a situação -CALAMITOSA- em vários municípios de ambos os estados, resolveram decretar -LOCKDOWN-, e/ou BANDEIRA PRETA, impondo regras e medidas rígidas voltadas para o enfrentamento à Covid-19, o que, por consequência, implica em sérios DANOS EXCLUSIVOS à inúmeras ATIVIDADES PRODUTIVAS, onde boa parte delas já se encontra com a CORDA NO PESCOÇO e outras tantas não tem como escapar do BREJO, levando de roldão um contingente enorme de pessoas que ficaram SEM EMPREGO E RENDA, confesso que fiquei bastante revoltado e fortemente indignado. 

 


ROUBO DESCARADO EM SC

Vejam que em março de 2020, o governo de SC importou 200 ventiladores e para tanto pagou -antecipadamente- R$ 33 MILHÕES. Pois, passados quase um ano desde a compra dos aparelhos, apenas 50 equipamentos foram entregues. Destes 50, apenas 11 foram aprovados pelos técnicos da Secretaria de Estado da Saúde e encaminhados para unidades de saúde da Serra, Sul e Oeste catarinense, sendo que nenhum deles funciona em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) especializada em Covid-19. A Procuradoria Geral do Estado, com muito esforço recuperou pouco menos da metade dos R$ 33 milhões que foram PAGOS ANTECIPADAMENTE. Mais: ainda há 100 aparelhos na China, metade à venda pela importadora, que planeja repatriar o dinheiro ao Brasil e outros 50 em disputa judicial com uma intermediária chinesa.


IRRESPONSABILIDADE NO RS

No RS, por sua vez, o governador Eduardo Leite, que recebeu volumosos recursos do governo federal, tratou de pagar as FOLHAS DE SALÁRIOS DOS SERVIDORES, dando às costas para a COVI-19. Mais: gastou MILHÕES em PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL para calar e/ou ficar de bem com a MÍDIA e/ou tentar melhorar a sua péssima imagem de governante, que já ganhou notoriedade pela BRUTAL IRREPONSABILIDADE. Isto sem falar na DESATIVAÇÃO DOS HOSPITAIS DE CAMPANHA EM PLENA PANDEMIA.


LIVRES DE CONTRIBUIÇÃO

Agora, o mais terrível de tudo: enquanto as ATIVIDADES PRODUTIVAS são PROIBIDAS DE FUNCIONAR ou só conseguem PRODUZIR com sérias restrições, os SERVIDORES PÚBLICOS,  DE TODOS NÍVEIS E PODERES, que não FAZEM PRODUTO ALGUM, foram mais uma vez beneficiados, ou seja, estão totalmente fora do que mandam os DECRETOS BAIXADOS PELOS GOVERNADORES. Além de gozarem de altos privilégios impagáveis e nojentos, todos seguem livres de qualquer contribuição ou subtração de salários e benefícios. Pode?


CALAMIDADE FINANCEIRA

Detalhe: até a CO-GESTÃO, que dava aos prefeitos o direito de decidir o que melhor cabe para seus municípios, os governadores cassaram. E as sociedades gaúcha e catarinense, devidamente atordoadas, medrosas e colocadas em pânico com a cruel ajuda dos meios de comunicação que foram contemplados com a VERBA DE PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL, estão repetindo a todo momento que a ORDEM É FICAR EM CASA. Mais: algumas emissoras ainda fazem o papel de fiscais para saber quem anda ou não de máscara. Nenhuma delas fala que enquanto AS ATIVIDADES PRODUTIVAS MINGUAM, AS ATIVIDADES NÃO PRODUTIVAS (setor público) seguem sem saber o que é CALAMIDADE FINANCEIRA.