BRASIL DO CONTRA
É impossível não comentar o comportamento do Brasil, ontem, na reunião do Conselho de Segurança da ONU. Dos 15 membros do Conselho, 12 votaram a favor das sanções contra o Irã. Como se sabe, Brasil e Turquia foram os únicos países que votaram contra as sanções, enquanto o Líbano se absteve.
BRASIL SOLIDÁRIO
Há, certamente, quem apóie a decisão tomada pelo Brasil. Entretanto, o que mais preocupa é que só dois países ficaram ao lado do Irã. Caso a votação fosse equilibrada, o voto brasileiro sequer seria comentado. Mesmo que o mundo todo saiba que o governo brasileiro é extremamente solidário com ditadores, como é o caso do perigosíssimo Ahmadinejad.
URÂNIO
Os 12 membros (80%) que votaram a favor das sanções mostraram claramente a preocupação que o mundo tem com relação ao uso do urânio pelo Irã. Já o Brasil, pelo que vem mostrando ao longo do tempo, não votou a favor do Irã só porque acredita, piamente, que o urânio seja usado para fins exclusivamente pacíficos.
AMOR ANTIGO
A razão, gente, é bem outra. Até as pedras existentes em todos os cantos do nosso país sabem que o governo Lula sempre nutriu enorme simpatia por ditaduras e ditadores. Isto é simplesmente inegável, desde que Lula, junto com Fidel Castro, fundou, lá em 1990, o Foro de São Paulo.
AMOR TÓRRIDO
Diante deste claro envolvimento amoroso tórrido que o governo Lula sempre manifestou aos países socialistas, principalmente às ditaduras latino-americanas, o Irã não poderia deixar de receber o mesmo carinho. Um sentimento igual ao dispensado a cada semana aos líderes de Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador, etc..
DECLARAÇÃO DE AMOR
Como estamos na véspera do Dia dos Namorados, depois da declaração de amor, ontem, em forma de voto na ONU, o que mais se espera é que aconteça um caloroso encontro da turma dos neo-ditadores para a importante troca de presentes, cartões, juras de amor eterno e, naturalmente, muitas caricias. Feliz Dia dos Namorados!
ÓDIO AOS EUA
O resultado desta paixão declarada não será boa para o Brasil, infelizmente. Porém, como sempre acontece por aqui, o grande inimigo da questão já foi eleito: os EUA. Daí que sempre me vem à cabeça que para o Brasil, mesmo que Lula esteja apaixonado por Ahmadinejad, a melhor decisão é aquela que torne os americanos cada vez mais odiados.