NO FINANCIAL TIMES
Ontem, 23, o nosso pobre país voltou a ser notícia no -Financial Times-. Desta vez, através de seu editorial, o jornal britânico se preocupou em listar diversos pontos negativos que estão prejudicando o desempenho da economia brasileira e a imagem da presidente Dilma Rousseff.
FONTE
Depois de ler com bastante cuidado o teor do editorial, sem qualquer exagero fiquei com a nítida impressão de que tudo que os editores do FT disseram foram baseadas nos conteúdos publicados no Ponto Crítico ao longo dos últimos anos. Só pode...
PENSAR+
Faço muita questão de deixar bem claro que tudo que consta no editorial do FT já foi abordado -em prosa e verso- em conteúdos produzidos por vários pensadores (membros do Pensar+) do qual faço parte desde a sua criação. Aliás, o Pensar+ tem como propósito interpretar tudo aquilo que mexe com a nossa economia e,
principalmente, os efeitos que as medidas governamentais, tomadas a todo o momento, provocam nas nossas contas públicas.
INGENUIDADE JORNALÍSTICA
Diz no editorial do Financial Times, que grande parte da culpa do que está acontecendo hoje é do próprio Brasil. Acaciana descoberta, não? Pois é. Esta conclusão é feita a partir das graves denúncias bilionárias de corrupção da Petrobras, da baixa popularidade da presidente e das perspectivas de recessão econômica.
Mais: os editores do FT, agindo de forma bastante ingênua, disseram que nem parece aquele Brasil que pouco atrás estava -predestinado- ao sucesso.
DIAGNÓSTICO TARDIO
Agora, dando a impressão de que está querendo se desculpar junto aos seus leitores pelo diagnóstico tardio, e como isso colocar melhor os pés no chão (quem sabe foram buscar informações nos -Artigos Anteriores- do Ponto Crítico), o FT, de forma mais consciente, diz, no seu editorial, que a situação econômica do Brasil, -ao que parece-, piorará ainda mais.
DESCOBERTA DOS MOTIVOS
O mais interessante do texto do FT é a descoberta dos motivos que levaram o nosso pobre país ao debacle. Eis o que diz o editorial: - A bonança vivida nos últimos anos, com o boom das commodities, a mudança nos termos do comércio exterior, a queda do desemprego e as receitas públicas infladas, estava assentada no esteroide do boom de crédito. (bidú, não?).
EDITORIAL TARDIO
Para concluir, o tardio editorial do jornal britânico diz: - O Brasil colheu os frutos da globalização sem disciplina. Com isso, a forte desvalorização do real, vista nos últimos dias, "reprecifica a economia". O que significa que o real pode enfraquecer-se ainda mais.
Mais: diz também que países como Chile, Colômbia e Peru, se aproveitaram do boom das commodities e do crédito, mas sem "a ressaca" do Brasil e, por isso, continuam crescendo.
Ora, que coisa, não?