O QUE HOUVE DE MELHOR
Não se trata de retrospectiva, mas o ano de 2004, como nos anteriores, também foi marcado por aspectos positivos, negativos e outros de importância nula. Sem pretender eleger aquilo que tenha sido o melhor, nem tampouco identificar o pior, descrevo aqueles que merecem destaque. Com as notas devidamente atribuídas. Apesar de sabermos todos que tudo passa pelo caixa, a relação custo benefício para os contribuintes precisa sempre ser levada em conta nas ponderações e avaliações. Mas existem aqueles acertos que produziram mais confiança nas atividades e na economia brasileira, e que sempre podem projetar um período de mais crescimento. Dentro de vários ambientes, o Ponto Crítico elegeu os seguintes destaques positivos:
INTERNACIONAL
Para começar, no âmbito internacional, fico com G.W. Bush como grande personagem mundial. Corajoso e determinado enfrentou a guerra do Iraque, a maioria covarde da Europa e as eleições norte-americanas. Um líder. Nota 10.No esporte, Ronaldinho Gaúcho, entre tantos que se revelaram. Nota 10.Nos jogos olímpicos, a China. No vôlei, vela e ginástica, o Brasil. No futebol, a Argentina. Na economia da América Latina, o Chile. No mundo, a China. Fico por aqui, sabendo, porém, que há muitos outros destaques internacionais.
NACIONAL - FATOS
A austeridade do governo federal, mostrando que macroeconomia nunca teve, não tem e não deve ter ideologia, considero o grande destaque nacional. Como reflexo desta atitude tivemos a importante e contínua queda do risco Brasil e a possibilidade inédita, confirmada, de lançar títulos no exterior em reais. Estes os fatos que o Ponto Crítico destaca como mais positivos em 2004 sob o ponto de vista governamental. Nota 10.
SETOR PÚBLICO
No âmbito federal, do setor público, o ministro Palocci foi a grande revelação positiva. Ninguém esperava tanta serenidade e competência para levar adiante o plano econômico em curso. Foi respeitado apesar das várias tentativas de desestabilização do ambiente da economia e do Banco Central. A ousadia que teve com o tratamento dos juros, inflação e câmbio é digna de nota e destaque. Mostrou que não se administra com ideologia as finanças de um país. Nota 10.
SETOR PRIVADO
O setor privado contribuiu com vários personagens para destacar o Brasil no cenário empresarial. Fico com Jorge Johannpeter, do Grupo Gerdau. Bravo, inteligente, estratégico e vencedor. Nota 10.Como entidade, a Bovespa merece grande destaque por ter despertado maior interesse em empresas para o Novo Mercado. E por ter operado o grande ativo do ano, as ações. Nota 10. Na aviação, a empresa do ano é a TAM. Nota 10.
ENTIDADES EMPRESARIAIS
Ainda nas entidades, os líderes empresariais gaúchos, representantes da Fiergs, Farsul, Fecomércio e Federasul e Fed. CDL deram um bom exemplo de posicionamento para mostrar o caminho de um Estado mais competente. E têm sido incansáveis na defesa pelo não aumento de impostos. Nota 10.
ELEIÇÕES 2004
Nas Eleições 2004, a derrota do PT em Porto Alegre foi, indiscutivelmente, o grande destaque para os gaúchos. E também para os paulistas. Ainda não se sabe o saldo positivo do processo eleitoral porque não houve a posse e não se tem ainda as ações dos novos governantes, mas o alívio é grande e a felicidade é geral. Nota 10. Amanhã descrevo os destaques negativos, que infelizmente nos mantém como um país subdesenvolvido e sem vontade de acertar.
PESQUISA
Uma pesquisa de qualidade feita junto aos 6.643 usuários de rodovias através do DAER/RS, mostra que as rodovias gaúchas atingiram pontuação média de 81,7% entre ótimo e bom. Tudo conseqüência dos contínuos investimentos das empresas, que atingiram em 2004 em torno de R$ 117 milhões de reais em restauração, manutenção, melhorias e conservação, além do trabalho constante de fiscalização promovido pelo DAER/RS e AGERGS. O resultado deste trabalho, traduz-se em viagens mais confortáveis e seguras, além dos empregos e contribuições de R$ 15 milhões em impostos, lembra o Presidente da AGCR , Eng.º Sérgio Coelho. Outro ponto a salientar é o desempenho dos serviços prestados que atingiu 93,5%, situando-os entre os melhores patamares do País. O dirigente lembra ainda que as estradas continuam sendo patrimônio público, mas que têm sido mantido com um menor custo, com as causas dos problemas detectados sendo atacadas no devido tempo com soluções de engenharia minuciosamente testadas e monitoradas. Nas avaliações negativas , ruim mais péssimo, o setor atingiu os menores índices, 2,94 % para as rodovias e 1,29 % nos serviços.