ROMBOS
Enquanto o Brasil segue amargando indisfarçáveis e preocupantes ROMBOS NAS CONTAS PÚBLICAS, que tem como MAIOR responsável a FOLHA DE SALÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS , notadamente os APOSENTADOS (que integram a PRIMEIRA CLASSE DE BRASILEIROS), a maioria dos nossos deputados e senadores simplesmente dão as costas para a REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
AUMENTO DE SALÁRIO
Entretanto, quando entra em pauta um projeto que propõe um AUMENTO DE SALÁRIO para os já apaniguados funcionários públicos, que atinge com a mesma intensidade tanto ATIVOS quanto INATIVOS, aí não há protelamento algum. Mais: a aprovação é certa, mesmo que alguns votem contra.
16,38%
Ontem, como se viu, esta lógica nojenta e criminosa se mostrou mais uma vez presente no triste ambiente do Senado, que tem como predileção o aumento de ROMBOS NAS CONTAS PÚBLICAS: por 41 votos favoráveis e 16 contra, os senadores aprovaram um estúpido aumento de 16,38% dos SUBSÍDIOS MENSAIS dos ministros do STF e do titular da PGR. Isto significa que ao invés de continuar recebendo os minguados salários de R$ 33,7 mil, vão passar a receber R$ 39,2 mil mensais. Que tal?
EFEITO CASCATA
Como manda o figurino combinado no ambiente SETOR PÚBLICO, o efeito cascata deste brutal e nojento projeto aprovado ontem, vai produzir um AUMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL, só nas CONTAS DA UNIÃO, em mais de 4 bilhões de reais/ano.
SITUAÇÃO DE PENÚRIA
Se esta aprovação de AUMENTO DO ROMBO DAS CONTAS PÚBLICAS já provocou um enorme sentimento de indignação, a revolta ficou ainda maior para quem ouviu as declarações do péssimo ministro Lewandowski: primeiro, disse que a elevação de 16,38% é um reajuste modestíssimo; segundo, afirmou que o aumento chega num bom momento, pois, segundo ele, os juízes aposentados e pensionistas estavam “em situação de penúria”.
CLIMA
Volto a afirmar, pela enésima vez: esta lamentável cultura de AUMENTO DE DESPESAS PÚBLICAS, notadamente de PESSOAL, que eleva 1- a CARGA TRIBUTÁRIA; e 2- a DÍVIDA PÚBLICA, tem sido crucial para o nosso País e, da mesma forma, para os Estados e Munícipios.
Vejam que os deputados e senadores que aprovaram o aumento de salários dos ministro do STF são os mesmos que não veem clima para aprovar a REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Ou seja, aumentar despesas é urgente; uma possível contenção de gastos depende de clima. Pode?