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11 mar 2015

COVARDIA GOVERNAMENTAL


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TODOS IRRESPONSÁVEIS

Todos os presidentes, sem exceção, que ocuparam o Poder Executivo desde a Proclamação da República, assim como todos os governadores que nos últimos 40 anos estiveram à frente do Estado do RS, por exemplo,  contribuíram, dramaticamente, tanto para o aumento da injustiça social quanto para o agravamento das finanças públicas. Isto é fato, independente de qualquer ângulo de visão.


CORPORAÇÕES

Mesmo que alguns governantes tenham mostrado eventual preocupação com o orçamento, o fato é que todos sempre acabaram cedendo aos pleitos das mais diversas e insaciáveis Corporações. Com isso foram empilhando, ao longo do tempo e mandatos, um gasto público cada vez maior, e crescente, representado por vantagens, privilégios e mordomias concedidas.

 


ARRECADAÇÃO INSUFICIENTE

Ora, somando todas as vantagens concedidas aqui e ali, quem é provido de alguma lógica do raciocínio já percebeu que em algum momento a arrecadação iria bater no teto, ou seja, seria insuficiente para atender os absurdos compromissos assumidos. Mesmo com a elevada carga tributária que esfola, sem cessar, a sociedade que produz e consome.  


O DIA, FINALMENTE, CHEGOU

Pois, esse dia, tanto no Brasil quanto notadamente no RS, finalmente chegou. Com um detalhe: as manobras que governantes anteriores promoveram até agora, para obter recursos extras para conseguir manter as contas em dia, simplesmente se mostram esgotados.

Detalhe: nenhuma manobra (reforma) foi apresentada visando a solução definitiva dos problemas. Tudo se resumiu até hoje em empurrar o problema com a barriga, para novos governos.

 

 

 


MORATÓRIA

Assim sendo, não há como escapar de um calote. E, como não há um governante que consiga, independente de expressão eventual de vontade, de cortar despesas que levam o nefasto rótulo de -direito adquirido-, a moratória também não deve tardar. 

Como a carga tributária já é insuportável, diante do esgotamento das fontes nem mesmo as necessárias privatizações conseguiriam fornecer recursos suficientes para o equilíbrio temporário das contas. Ainda assim as privatizações se impõem para impedir, por exemplo, que o governador José Ivo Sartori nomeasse Paulo Odone, Mano Changes e Kalil Sehbe como diretores do Badesul. Pode?

 


CALOTE

Portanto, sem alternativas, a não ser o nefasto aumento de impostos que a sociedade parece não estar disposta a aceitar, o atual governo vai atrasar pagamentos. O lamentável mesmo é que não passa pela cabeça dos covardes governantes a proposição de diminuição, ou mesmo eliminação, das vantagens já concedidas. 

 


REVOLUÇÃO DOS BICHOS

Além dos governantes que ocupam o Executivo, também não vejo deputados interessados em propor o fim dos PRIVILÉGIOS E MORDOMIAS, que a própria Constituição condena e sequer permite. Conceder vantagens e privilégios que não podem ser conferidos ao povo como um todo, significa dizer que alguns devem ser mais iguais do que outros, como define George Orwell na sua obra - A Revolução dos Bichos-. Que tal?