O CASO DA IPIRANGA
Pelo visto, a Refinaria de Petróleo Ipiranga só tem três caminhos a trilhar: 1- fechar suas portas por falta de capacidade de concorrer com a monopolista Petrobrás; 2- vender a empresa para a Petrobrás; e 3 ? produzir para a Petrobrás. Não há alternativas e todas são muito ruins. Vejam:
RAZÕES
A primeira é ruim porque inviabiliza a operação da empresa. O dumping que está sendo praticado pela Petrobrás impede que os produtos derivados do refino sejam competitivos, pois a Ipiranga precisa comprar petróleo cru a U$46/barril. A segunda é ruim porque não há comprador para uma empresa que não tem como produzir, e que é vitima consentida de dumping. E a terceira é ruim porque a empresa passa a ser de um cliente só. Perde o mercado e fica nas mãos do único cliente. Se você é acionista da Ipiranga, venda urgente suas ações. Ela não agüenta.
O AGENTE DA GLOBO - 1
A Rede Globo de Televisão indicou, faz tempo, o seu comentarista, Arnaldo Jabor, para criticar diariamente os EUA. A cada aparição nos jornais da emissora, Jabor fica enlouquecido. E mostra sempre o quanto detesta Bush embora também não admire Kerry. Enfim, a tarefa de Jabor, bem orientada e bem definida pela Globo é fazer, constantemente, a cabeça dos telespectadores de que o inferno tem endereço e CEP: fica na América do Norte.
O AGENTE DA GLOBO - 2
Até não tenho tanta certeza de que Jabor esteja tão convencido do que diz, mas uma coisa é certa: está gostando muito da encomenda. Consegue ficar em transe quando diz que Bush nada mais é do que um grande símbolo da guerra. E vai à loucura quando afirma que e o pretexto usado por Bush, para dar alguns tiros de canhão no Iraque, é o terrorismo que só ele vê. Quanta estupidez, gente. E há quem goste e acredite.
CANDIDATOS PERDIDOS
Depois de inúmeros e insistentes pedidos que fiz aos candidatos a perfeito de Porto Alegre, para que colocassem nas suas promessas também o fechamento dos milhares de buracos nas ruas, além do nivelamento das tampas de inspeção que existem às centenas em todas as vias públicas, percebo que nada disso é prioridade. Sequer consta nos seus programas de governo. Assim, não querem mesmo propor solução para este grave problema que incomoda, irrita e aflige a todos, indistintamente. Os que andam de moto, auto, ônibus ou bicicleta. Sem falar no desgaste acentuado dos veículos pelos baques que sofrem a cada metro percorrido.
NEM AS CARREATAS AJUDAM
O interessante é que a atitude mais corriqueira que os candidatos praticam são as carreatas. Em cima de carros abertos e acompanhados pelos seus eleitores e cabos eleitorais percorrem vários quilômetros pelas vias públicas, passando por todas as dificuldades que as mesmas oferecem. Será que nem assim percebem o quanto é preciso ser feito e dito nos discursos? Que coisa...
VEREADOR DISTRITAL
Estou convencido de que a escolha de vereadores deve ser por bairros ou grupos de bairros. Só esta providência pode fazer com que os eleitores vejam diariamente os seus vereadores, conversem com eles e promovam ou identifiquem suas intenções. Que não precisa nem deve ser um só por bairro. O que eles precisam, obviamente, é morar e viver os problemas de seu meio. Precisam combinar suas razões com a vontade dos moradores que, assim como eles, escolheram aquele canto da cidade para viver. Decisões como asfalto, Plano Diretor, equipamentos necessários, etc., ficam mais claros para quem vive junto com os problemas no dia a dia. Isto sim é estar representado na Câmara. Ainda há tempo.
NA CHINA
O Presidente da CaixaRS, Dagoberto Lima Godoy, que se encontra na China, teve hoje, 21, um encontro restrito com o vice-premier daquele país, Huang Ju (o número dois na hierarquia chinesa), sobre a relação comercial com o Rio Grande do Sul. Godoy está dando continuidade às negociações iniciadas pelo Governo do RS, que estive recentemente na China. Também teve uma reunião especial com a Municipalidade de Beijing. Como diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Godoy foi um dos palestrantes convidados no \"World Industrial and Commercial Organizations Summit - WICO\", em Beijing, organizado pelo Governo da China e pela Federação Industrial Chinesa (CFIE), com o apoio da UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento.