AVALIAÇÃO DO PRESIDENTE
Depois de observar com atenção a recente pesquisa de opinião pública, encomendada pela CNI, que mostra uma queda acentuada na avaliação do presidente Jair Bolsonaro (vejam o quadro abaixo),
Ótimo/bom: 31%;
Regular: 32%;
Ruim/péssimo: 34%;
Não sabe/não respondeu: 3%;
tratei de estudar e/ou identificar as CAUSAS (se é que realmente espelha um sentimento sincero) deste repentino desencanto.
DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Como se sabe, o tipo de DEMOCRACIA REPRESENTATIVA que impera no nosso empobrecido país determina que, no âmbito federal, o presidente, os deputados e os senadores são eleitos pelo povo.
Observem, no entanto que a maioria do povo brasileiro elegeu Bolsonaro, mas a maioria dos deputados, também eleitos pelo povo, não votou no presidente.
JUDICIÁRIO
Da mesma forma, sem o menor receio de cometer erro, os representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público, que o povo não tem o direito de escolha através do voto, pela maneira como se manifestam e/ou geralmente decidem, deixam bem claro que não votaram em Bolsonaro. Melhor: detestam não só o presidente como quem o elegeu.
COMUNICAÇÃO
Considere-se, igualmente, que a maioria dos -grandes- veículos de comunicação já sabiam que a vitória de Bolsonaro seria determinante para haver um CORTE profundo dos GASTOS DE PUBLICIDADE governamental. Assim, como se sabe, bem antes das eleições já tratavam de influenciar ao máximo a opinião pública para que escolhessem um candidato bem mais alinhado com a mídia.
DIVÓRCIO DO POVO COM O PRESIDENTE
O fato é que independente do efetivo crescimento significativo das Redes Sociais, os meios de comunicação, principalmente a Rede Globo, ainda exercem enorme influência na cabeça da grande maioria do povo brasileiro. E ninguém discorda que, pela forma como são negadas as boas notícias, e editadas com exímio cuidado as más, o projeto tem como meta o divórcio do povo com seu presidente.
QUEM REALMENTE MANDA
Juntando todas as peças, o que temos na nossa DEMOCRACIA REPRESENTATIVA é o seguinte: pouco importa se o povo escolhe como representantes o presidente, os deputados e senadores. O fato é que, ao final e ao cabo, quem decide tudo são os eleitos para o PODER LEGISLATIVO e os representantes -não eleitos pelo povo-, do PODER JUDICIÁRIO, cuja instância maior está sempre ligada em -modo- SAFADO-.
Mais ainda mandam quando contam com o apoio da mídia, que geralmente faz a cabeça do povo. Somado este esforço monumental de várias frentes, o resultado das pesquisas não surpreende.