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24 nov 2005

CALOTEIROS EM PRONTIDÃO


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A POUPANÇA DE TODOS
A divulgação do tamanho da divida pública, que acontece todos os meses, sempre causa um arrepio na espinha dos brasileiros. Principalmente porque os adeptos do calote da dívida ficam ouriçados, cheios de rompantes e convencidos de que não pagar é a solução. Acreditam piamente que se deixarmos de pagar os juros sobrará dinheiro para investimentos e despesas com o povo brasileiro. Coisa típica de gente mal informada e perigosa. Esquecem que esta dívida interna é fruto da poupança de todos os brasileiros, independente de tamanho, raça ou profissão.
PROPORCIONAL
De qualquer forma, olhando para o valor absoluto da encrenca, principalmente pela aproximação da marca de um trilhão de reais, o número não deixa de ser assustador. Observando também o valor relativo da dívida sobre o PIB, ela deveria esclarecer por si só a razão dos altos juros praticados no Brasil. O tamanho do risco, como se sabe, é proporcional ao tamanho da dívida. Daí uma das razões do custo elevado para rolar os títulos públicos.
MENOS IMPORTANTE
O problema todo é que sobre este assunto poucos se interessam. No futebol, por exemplo, não discutir tudo à exaustão é impensável. Não há, comparativamente, tantos comentaristas e locutores para discutir e narrar diariamente o déficit da Previdência, que só sabe bater recordes todos os meses, mas nunca tirou o sono de nenhum brasileiro. Nunca houve passeata ou movimento para corrigir os equívocos do sistema.
COMPOSIÇÃO
Esta dívida pública interna, em poder do mercado, que chegou aos R$ 937 bilhões, carrega o pesado valor devido pelos Estados e municípios, resultante da renegociação ocorrida no governo FHC, na ordem de R$ 460 bilhões. Junte-se também a série de enormes esqueletos que foram ao longo do tempo sendo tirados dos armários. Gente, tudo isto foi se transformando em dívida pública. E para que todos os beneficiados pela Justiça recebam o que lhes foi definido, alguém precisa aplicar em títulos do governo.
DÉFICIT ZERO
Aqueles que preferem menos superávit primário deveriam entender que embora tenha sido alto não consegue zerar o déficit nominal. O que implica em ver aumentado, a cada mês, o valor absoluto da dívida. Ou partimos definitivamente para zerar o déficit, ou vamos viver estes surtos lamentáveis de gente que quer por que quer o calote e não a necessária diminuição das despesas correntes do governo.
A VARIG ESTATAL
A Varig não é essencialmente uma empresa estatal. Mas os seus controladores agem com o mesmo espírito e mantém todas as características de uma empresa pública. Isto torna a Varig até pior do que uma estatal, cujos resultados são cobertos de prejuízos, déficits e decisões equivocadas. Vender a Varig, não significa privatizar a empresa. É mais do que isto: é desestatizar. Vender alguma companhia daqui para estatais de outros países, embora não sendo uma privatização, é uma desestatização brasileira. Se há quem goste de problemas deixem que fiquem com os nossos pepinos.
TETO DE ISENÇÃO
Quem investe em ações tem motivos para comemorar a sanção, na última 2ªfeira, 21, da Lei 11.196. Isso porque o artigo 38 da referida Lei altera o artigo 22 da Lei 9.250, essa última sancionada há quase 10 anos, que estipulava o teto de isenção de IR sobre ganho de capital na vendas de ações.O teto é usado como referência para o total do valor de vendas que um investidor pode realizar, sem que seja preciso recolher imposto de renda sobre o ganho de capital. Até agora, esse teto era de R$ 20.000,00, mas, desde a última segunda-feira, ele subiu para R$ 35.000,00. Vale notar, contudo, que o teto de isenção não se aplica ao valor do ganho de capital, mas ao total das vendas no mês.
AGRINHO
O SENAR/RS fará a premiação dos alunos e professores do concurso promovido pelo Programa Agrinho, no dia 28 próximo, às 20 hs, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, RS.
CICLO DE PALESTRAS
A Câmara da Indústria, Comércio e Turismo Brasil-Uruguai através do programa CICLO DE PALESTRAS estará recebendo o Secretário Municipal Clóvis Magalhães da Secretaria Municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico da Prefeitura de Porto Alegre. O tema da palestra: Gestão e Estratégias do Governo José Fogaça. Dia 1º de dezembro, às 19h30min, no Sheraton Porto Alegre Hotel.
EVENTO
A Processor Alfamídia será o Centro Oficial Microsoft (CPL) responsável por organizar o evento de Lançamento do Microsoft SQL Server 2005 em Porto Alegre, onde será feita uma apresentação técnica sobre o SQL Server 2005. O evento, será no dia 1º de dezembro, às 9h, no Salão Nobre da Federasul.
JUROS
-Apostando na tendência de queda nas taxas de juros, que deverá ser determinada pelo Copom nos próximos meses, o Banrisul está reduzindo as taxas aplicadas nos seus produtos de crédito. E, também, lançando o Adiantamento de Recebíveis Banricompras, com taxas de 1,70% ao mês, entre as mais baixas do mercado, que irão beneficiar as mais de 30 mil empresas conveniadas ao sistema, a maior parte delas de pequeno e médio porte. As operações de crédito consignado em prazos mais longos igualmente serão beneficiadas com uma significativa redução nas taxas de juros. Para aquelas feitas em 36 meses, as taxas caem de 3,20 para 2,90% ao mês. Já nas operações de crédito de 48 meses, passam de 3,50 para 3,10% ao mês.
BUDDY GUY
Os clientes do Moinhos Shopping que tiverem 2900 pontos acumulados no Cartão Inteligente poderão conferir de perto o talento de Buddy Guy, rei do blues de Chicago. O mestre das guitarras se apresenta nesta quinta (24), às 21h, no Teatro do Sesi. Os pontos do Cartão podem ser convertidos por um ingresso no quiosque do programa de relacionamento, agora com acesso facilitado no primeiro andar do Shopping.