ENFIM, UM NÚMERO PRA LÁ DE ANIMADOR
Nos últimos dias, como bem informam os relatórios produzidos pelas principais instituições financeiras nacionais e internacionais, o que mais se viu foi uma clara revelação de que a ECONOMIA BRASILEIRA tinha tudo para apresentar uma taxa de crescimento do PIB superior a 4% para este ano. Mais: alguns, sem o menor receio, passaram a admitir um crescimento superior, próximo de 5%.
PARA FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO
Pois, para ALEGRIA DOS CIDADÃOS DE BEM, e DESESPERO DOS NEGACIONISTAS, do tipo que apostam todas as fichas no -QUANTO PIOR MELHOR-, eis que o IBGE, nesta manhã, divulgou que o PIB BRASILEIRO apresentou um crescimento de 1,2% no primeiro trimestre de 2021, comparativamente ao último de 2020. O resultado, para felicidade geral da Nação brasileira, veio melhor que o ponto médio (mediana) das expectativas de mercado, que era de 0,8%.
O OTIMISMO MOSTRANDO A SUA CARA
Pronto. Bastou a notícia vir a público para que o OTIMISMO mostrasse imediatamente a sua cara no GRANDE ESPELHO, representado pelo ambiente de negócios nas Bolsa de Valores, onde são comumente negociados os títulos e/ou ações das empresas de capital aberto, quer seja nos mercados de liquidação futura, quer seja nos mercados de liquidação à vista.
VALE LEMBRAR O QUE ACONTECEU NO GOVERNO PETISTA, SEM PANDEMIA
Vale sempre lembrar, principalmente neste momento em que a MÍDIA ABUTRE se esforça de todas as formas na tentativa de ELEGER um representante da ESQUERDA como presidente do Brasil; e a CPI, escancaradamente, faz de tudo para derrubar o atual governo, o que aconteceu nos anos 2015 e 2016, durante o governo Dilma: fazendo uso da sua implacável MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA, o PIB BRASILEIRO amargou resultados negativos, na ordem de -3,55% (em 2015) e -3,31% (em 2016). Isto tudo sem PANDEMIA.
DESEMPENHO SETORIAL
O que não pode ser visto como surpresa no relatório do IBGE é o desempenho da AGROPECUÁRIA. Afinal, este setor vem sendo o grande responsável pelos números positivos da economia brasileira.
No setor INDUSTRIAL, quem puxou o desempenho foram as indústrias extrativas, a construção, o grupo eletricidade e gás, esgoto e atividades de gestão de resíduos sólidos. Só a indústria de transformação fechou com retração no período.
No setor SERVIÇOS, os destaques foram, pela ordem, transporte, armazenagem e correio, intermediação financeira e seguros, informática e comunicação, comércio e atividades imobiliárias. A única variação negativa veio da administração, saúde e educação pública.
DOIS OBSTÁCULOS
Como já informei no editorial de ontem, dois OBSTÁCULOS estão aí para complicar a vida da economia no SEGUNDO SEMESTRE do ano: o APAGÃO ELÉTRICO, motivado pela seca, e o APAGÃO DOS CHIPS, motivado pela BAIXA CAPACIDADE DE OFERTA E ALTA VONTADE DE CONSUMO. Mesmo assim, já é difícil apostar que o PIB BRASILEIRO deixará de crescer 5% em 2021.