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29 mar 2018

BRASIL: UM PAÍS SUI GENERIS


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PRISÕES

Hoje cedo, a Polícia Federal, em operação autorizada pelo ministro Luiz Roberto Barroso, do STF, prendeu o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer; o empresário Antônio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar, que opera no porto de Santos; o ex-coronel da Polícia Militar de SP, João Batista Lima; o ex-ministro da Agricultura do governo Lula, Wagner Rossi e seu auxiliar,  Milton Ortolan. 

 


CURIOSO

O que mais chama a atenção é que nenhum dos presos acima informados é réu e muito menos condenado, ao contrário do safado ex-presidente Lula, que mesmo depois de ter sido condenado em 1ª e 2ª Instâncias, com pena definida em 12 anos e 1 mês de reclusão, continua livre, leve e solto. Pode?


PRENDE E SOLTA

Pois, enquanto o ministro Barroso toma a decisão de mandar prender, o seu colega do STF, ministro Dias Toffoli, decide soltar, como aconteceu ontem quando resolveu mandar para casa dois deputados presos: Paulo Maluf e Jorge Picciani, ex-presidente da Alerj. Que tal?  


CONDESCENDÊNCIA

Para demonstrar o quanto estava tomado por um forte sentimento de condescendência com condenados, Toffoli foi mais além: achou por bem, por liminar, afastar a inelegibilidade do ex-senador Demóstenes Torres e abrir caminho para que ele concorra nas próximas eleições.  Incrível, não?


NO MESMO MOMENTO

Isto tudo, gente, poucos dias após a estúpida, nojenta e inexplicável decisão tomada pelo pleno do STF, ao conceder um SALVO-CONDUTO ao maior bandido do país, ou mesmo do planeta. Decisão esta, aliás, que deixou a grande maioria dos brasileiros revoltada e indignada.  


SUI GENERIS

Ora, diante de tanta desfaçatez e/ou decisões conflitantes, o nosso Brasil passa a ser visto, no mundo todo, como um país realmente SUI GENERIS, onde o mesmo STF que impede que um condenado seja preso é o mesmo que manda prender quem não é réu nem condenado. Pode?

Só por aí o povo tem motivos de sobra para SAIR ÀS RUAS no dia 3 de abril. É chegada a hora de mostrar o quanto reprova as atitudes da Corte Suprema.