VISITA AOS EUA
Por tudo que Obama e Dilma disseram, juraram e assinaram, ao longo desta importante visita que a nossa presidente fez aos EUA, pode-se dizer que o Brasil voltou a ganhar novas oportunidades econômicas e diplomáticas que os petistas e demais aliados neocomunistas, que nunca esconderam o ódio que nutrem, desde sempre, pelos americanos do norte, haviam sepultado.
MOTIVOS DO ENCONTRO
Ainda que muita gente esteja convencida de que Obama almejava este encontro para se desculpar, pessoalmente, pelos propagados atos de espionagem feitos pela NSA, nada mais evidente de que a presidente Dilma foi aos EUA em busca de um tábua de salvação para a fantástica crise econômica que ela e seu partido plantaram no nosso pobre país.
CONFIANÇA
É sabido que entre o discurso e a prática a distância é enorme. Entretanto, mesmo que alguns acordos não prosperem adequadamente, muita coisa pode evoluir favoravelmente. O que seria importante para melhorar um pouco o nível de confiança dos investidores, que vem crescendo, a olhos vistos, como rabo de cavalo.
ENQUANTO ISSO...
Pois, enquanto Obama e Dilma trocavam algumas juras, tanto econômicas quanto diplomáticas, o nosso Senado aprovava um extraordinário aumento de salário dos servidores da (indecente) Justiça brasileira, que varia de 53% a 78,53%. Que tal? Será esta a POTÊNCIA GLOBAL, que Obama se referiu durante o encontro com Dilma?
BLEFE
Saindo do Brasil e dos EUA e indo diretamente para a Grécia, país europeu que econômica e socialmente o Brasil petista está fazendo de tudo para se espelhar, o que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, tentou fazer com os membros da UE, o FMI e Banco Central Europeu, nesta semana, foi aquilo que geralmente acontece no jogo de pôquer: BLEFAR. Ou dar um -cachorro-.
ZONA DO EURO
Pois, ainda que a Grécia seja um país com baixíssima relevância econômica no contexto da União Europeia, o problema maior não está na impossibilidade de conseguir honrar com a enorme dívida que contraiu. O que realmente está em jogo é a Zona do Euro, que a partir de uma iminente saída da Grécia pode vir a sofrer novas baixas.
POPULISTA
Como a Grécia é governada por um partido declaradamente POPULISTA, não há como admitir que faça reformas capazes de diminuir despesas. Muito menos o corte dos fantásticos e impagáveis privilégios, todos absurdamente protecionistas e injustos.
A VOZ DO POVO
Portanto, antes de voltar a negociar o ajuste, que foi interrompido na última 3ª feira, a UE precisa saber se o povo grego (através do referendo que será realizado neste final de semana) quer que seu país continue ou não na Zona do Euro, com as regras impostas por todos os seus membros.