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27 abr 2018

AS MILÍCIAS E O GOVERNO


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PROFISSÃO REPÓRTER

Na quarta-feira, 25, assisti o programa Profissão Repórter, na TV Globo. Esta interessante edição mostrou muita coisa sobre o funcionamento das MÁFIAS DAS MILÍCIAS que, sabidamente, atuam nos morros do Rio de Janeiro de forma aberta e transparente, sem serem incomodadas.


FORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

As cenas e entrevistas do PROFISSÃO REPÓRTER não escondem que as MILÍCIAS CARIOCAS são formadas e administradas por policiais, bombeiros, vigilantes, agentes penitenciários e militares (fora de serviço ou mesmo na ativa), que vivem da extorsão da população e da exploração clandestina de gás, televisão a cabo, máquinas caça-níqueis, crédito pessoal, imóveis, transporte por vans, etc.


O GOVERNO PRATICA CRIMES MAIS GRAVES

Pois, ainda que os MAFIOSOS pratiquem uma flagrante ilegalidade (crime), uma vez que em caso de necessidade de consumo de qualquer item desta imensa lita de serviços os moradores dos morros se obrigam a comprar somente das MILÍCIAS, o que precisa ficar bem claro é que o governo comete CRIMES muito graves e maiores.


ENTREGAM O QUE VENDEM

Pelo que vi, a reportagem deixou isto muito claro, as MILÍCIAS ainda que não se possa negar que praticam atividades ilegais e/ou criminosas, o fato é que realmente entregam os serviços que oferecem e/ou vendem. Mais: a preços relativamente módicos, bem de acordo, aliás, com a capacidade financeira dos consumidores. 


GOVERNO NÃO ENTREGA

O mesmo, infelizmente, não pode ser dito quanto à prestação dos (pretensos) serviços prestados pelo GOVERNO. Todos pagam e ninguém recebe. Começando pela SEGURANÇA, que no RJ, além de extremamente cara para os pagadores de impostos, simplesmente não existe. Ora, como se sabe, algo que não existe não tem como ser entregue. 


COBRANÇA COMPULSÓRIA

O mais nojento é que o GOVERNO impõe a COBRANÇA COMPULSÓRIA, com preços nada módicos, por serviços que se obriga -constitucionalmente- a fornecer e mesmo assim não o faz. E quando faz é de uma qualidade vil, como também é o caso da EDUCAÇÃO E DA JUSTIÇA. Pode?