POVO CARENTE
A semana passada, como referi no meu editorial anterior (17/5), foi marcada por uma severa quantidade de más notícias. Todas elas, sem exceção, serviram para diminuir as expectativas da maioria do carente povo brasileiro que clama por mudanças capazes de tirar o nosso país do abismo.
PAULADA SÉRIA
A paulada, pelo que se deduz do que foi postado nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp durante o final de semana, foi muito séria. A ponto de produzir efeitos danosos na cabeça de grande parte dos eleitores/apoiadores do governo Bolsonaro, que se traduzem por explícita confusão, desunião, acusações de traição, etc., recheadas de insultos de toda ordem.
PERIGO
Mais do que sabido, em ambientes sacudidos por inúmeras notícias ruins ao mesmo tempo o que geralmente mais se ouve e lê são apenas palpites, a maioria sem qualquer fundamento. Do tipo que se baseia apenas e exclusivamente no que -OUVI DIZER-. É aí que mora o grande perigo do crescimento da desunião.
AURA DO DESCONHECIMENTO
Quem se deixa envolver pela aura do desconhecimento, inimiga direta do bom senso, caso dos apaixonados pelo presidente Bolsonaro, ao invés de colocar o raciocínio lógico para funcionar tratam, imediatamente, todos aqueles que ousam discordar das estratégias adotadas pelo governo, como inimigos mortais e/ou traidores. Pouco importa que os propósitos sejam os mesmos.
PRODUÇÃO DE CRISES
Como bem diz Gilberto Biojone, atento leitor do Ponto Critico, gostem ou não o fato é que ninguém se entende neste conturbado ambiente governamental. Para piorar, muita coisa ruim vem sendo concebida dentro do complicado ambiente da própria família do presidente Bolsonaro, núcleo que tem se revelado como produtor de inúmeras crises.
CAPITAL POLÍTICO
Também não há quem desconheça que Bolsonaro já gastou o seu CAPITAL POLÍTICO. Mais: se tornou refém da política que desejava combater. Por incrível que possa parecer, Bolsonaro, com suas atitudes desencontradas e estapafúrdias, conseguiu reunir vários partidos que se definem como adeptos do CENTRÃO. Ou seja, muito daquilo que os eleitores destroçaram nas eleições está aí inviabilizando um a um os projetos enviados ao Congresso. Pode?