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01 ago 2012

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA...


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VONTADE DIVINA
Infelizmente, muitos brasileiros não querem enxergar a realidade. Fazem parte da imensa tribo de tontos que acreditam, realmente, que DEUS É BRASILEIRO. E, a partir desta incrível crença, se colocam na eterna condição de CONFIANTES E OTIMISTAS, como se tudo dependesse da vontade divina. Que coisa....
FANTASIA
Esta minha convicção se apoia num simples e irrefutável fato: diariamente, inúmeros leitores me escrevem criticando a minha intolerância e a minha irrestrita defesa pelo livre mercado. Mais: não acreditam na existência do Foro de São Paulo, dizendo que isto é fruto da minha mente fantasiosa. Pode?
OTIMISTAS SEM CAUSA
Pois, exatamente por perceber que as minhas críticas e/ou análises não estão conseguindo furar o cérebro desses apaixonados, conhecidos como OTIMISTAS SEM CAUSA, entendo que o remédio é continuar mostrando fatos incontestáveis.Assim como: Água mole em pedra dura... devo continuar mostrando que muitas decisões tomadas pelos neocomunistas latinos ainda vai fazer com que todos sejam PESSIMISTAS.
DITADOR DO ANO
A esta altura do ano, por exemplo, ninguém duvida de que a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, fiel seguidora dos princípios neocomunistas propostos pelo Foro de São Paulo, e concorrente mais próxima de Hugo Chávez para levar o troféu DITADOR LATINO AMERICANO 2012, será a vitoriosa. Graças aos passos decisivos que vem dando para tanto.
DECISÕES INCRÍVEIS
Cristina, como foi noticiado, simplesmente DETERMINOU (ou obrigou, melhor dizendo) que os bancos com mais de 1% dos depósitos no país devem oferecer uma linha de crédito a empresas para investimentos. A linha terá suas condições estabelecidas pelo governo: três anos de prazo e juros variáveis conforme a taxa Badlar - referência no país para transações interbancárias - mais 4%. Mais: no mesmo dia, a Dama Ditadora também decidiu proibir a compra de dólar como aplicação financeira.
NÃO PODE DAR CERTO
A decisão impõe que os bancos atingidos DEVERÃO dispor de 5% de seus depósitos em pesos do setor privado não financeiro, o que corresponde a cerca de 15 bilhões de pesos argentinos, ou US$ 3,3 bilhões (0,7% do PIB nacional). O final desta história já é conhecida, não? Até porque a taxa fixada pelo governo está muito abaixo da inflação real da Argentina, que oscila entre 20% e 30%. Já o índice do governo (mentiroso) é de 10%, considerado absolutamente falso por todos os agentes econômicos do país.
BANCO MULLIGAN
Este tipo de atitude me faz lembrar da passagem do livro - A REVOLTA DE ATLAS -, de Ayn Rand, no capítulo que trata do Banco Mulligan. Um cliente do Mulligan, ofendido porque o banco não aprovou seu pedido de financiamento, foi à Justiça. Um juiz, mostrando-se fortemente compadecido, decidiu que o Mulligan deveria conceder o crédito solicitado. Antes do prazo definido para atender a decisão judicial, o dono do Mulligan resolveu encerrar as atividades da instituição: chamou todos os correntistas e clientes e devolveu os depósitos, a vista e a prazo. Concluiu, claramente, que não poderia mais ser banqueiro. A partir daquele momento, o crédito passou a ser uma decisão de governo. Intervencionista. Que tal?