O EFEITO REPETIÇÃO
Assim como Joseph Goebbels afirmava, com total convicção, que UMA MENTIRA REPETIDA MIL VEZES TORNA-SE VERDADE, esta máxima me leva a crer, também com absoluta convicção, que UMA VERDADE REPETIDA MIL VEZES REFORÇA A VERDADE. Ou seja, o que é efeito na arte do convencimento sobre qualquer coisa que é dita está na REPETIÇÃO.
SÓ RESTA CUMPRIR
Portanto, partindo deste pressuposto é importante REPETIR, na quantidade maior possível, que as DESPESAS COM FOLHA DE PAGAMENTO DOS SERVIDORES, por força CONSTITUCIONAL, são ABSOLUTAMENTE INTOCÁVEIS, independe da vontade de qualquer governante, quer seja ele do Poder Executivo, do Legislativo ou do Judiciário. De novo: qualquer funcionário ESTATUTÁRIO que é contratado, ou qualquer reajuste salarial que a ele for concedido, passa a gozar do DIREITO ADQUIRIDO-. Em síntese: vira DESPESA PÚBLICA PARA SEMPRE.
DESCONHECIMENTO DA SOCIEDADE
Infelizmente, a sociedade brasileira, influenciada com muita frequência pela mídia nada esclarecedora, dá demonstração constante do quanto desconhece esta REGRA CONSTITUCIONAL, que ainda está BLINDADA POR CLÁUSULAS PÉTREAS, do tipo que só pode ser modificada por uma NOVA CONSTITUIÇÃO, ou seja não está ao alcance de qualquer PEC- Projeto de Emenda Constitucional.
DISPOSIÇÃO PARA CORTAR GASTOS
Vejam, por exemplo, que entra dia e sai dia e o que mais se vê, ouve e lê é que os governantes em geral, independente do Poder (Executivo, Legislativo ou Judiciário) não mostram disposição para cortar despesas, mas, ao contrário, se mostram prontos e dispostos para aumentar a arrecadação via a criação de um novo imposto e/ou majoração de alíquotas de tributos já existentes.
PRIMEIRA CLASSE
Segundo dados OFICIAIS levantados pelo economista Ricardo Bergamini, um grupo de trabalhadores de PRIMEIRA CLASSE (servidores públicos), composto por 12,6 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 5,97% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,0 milhões estaduais e 6,4 milhões de municipais, custaram R$ 1.172,6 bilhões em 2019, correspondente a 16,16% do PIB. Esse percentual representou 48,59% da carga tributária que foi de 33,26% do PIB em 2018.
Esta CONTA PÚBLICA, goste ou não o governante, deve ser PAGA.
MÍSEROS 3%
Somando com os GASTOS CONSIDERADOS OBRIGATÓRIOS (assim definidos pelo LEGISLATIVO com apoio irrestrito do JUDICIÁRIO, as DESPESAS PÚBLICAS chegam a mais de 97% do total arrecadado. Em tese, o papel do PODER EXECUTIVO, quer seja da União, dos Estados ou dos Municípios, é de apenas e tão somente PAGAR. Eles só têm poder de cortar DESPESAS DISCRICIONÁRIAS, que estão em torno de míseros 3%. Mais: se fossem todas CORTADAS não fariam cócegas na DESPESA GERAL.
PROVIDÊNCIA ÚNICA
Gostem ou não, a SOLUÇÃO para GASTOS COM PESSOAL está numa NOVA CONSTITUIÇÃO. Sem esta importante providência não há como diminuir os MAIORES GASTOS PÚBLICOS QUE O BRASIL ENFRENTA . Em todos os níveis.
ESPAÇO PENSAR +
No Espaço Pensar + de hoje - A NAÇÃO PEDE RESPEITO - por Percival Puggina. https://www.pontocritico.com/espaco-pensar