SÁDICOS
Os anos vão passando e a sociedade brasileira vai se tornando cada vez mais ingênua. E os políticos, por perceberem a crescente estupidez do povo, vão ficando cada vez mais espertos. Quando mudam é sempre para pior. Estão ficando mais sádicos e só se satisfazem depois de fazerem sofrer os pagadores de impostos.
DEFENDENDO O INDEFENSÁVEL
Vejam, por exemplo, o discurso da governadora Yeda Crusius, proferido ontem, na Couromoda, em São Paulo. Ao invés de pregar, e propor, pela redução de impostos para que os produtos brasileiros fiquem mais competitivos, fez o contrário: defendeu restrições as importações de produtos asiáticos e o aumento da TEC do Mercosul para 35%.
TUDO CONTRA O CONSUMIDOR
A governadora Yeda, do RS, decididamente não pode ser uma economista. Numa só declaração ela cometeu graves equívocos econômicos. Todos para prejudicar os consumidores. Quando o nosso povo ainda encontra produtos com preços reduzidos, produzidos pelos chineses, a festa dura pouco. O governo sádico não admite a vantagem e aumenta imediatamente os impostos para dificultar o consumo.
AUMENTO VIA IMPOSTOS
Aumentar a TEC ? Taxa Externa Comum ? do Mercosul para 35% significa aumentar o preço dos produtos importados produzidos fora do Bloco, via impostos. Desvantagem enorme para os consumidores que resulta em aumento de contrabando. E não melhora a vida dos produtores.
BANAL ENSINAMENTO
Será que ela e os demais governantes não percebem esta loucura? Gente: no primeiro dia de aula de economia se aprende esta simples lição. Talvez, mordida pela cobra venenosa da política, Yeda deve ter mudado de pensamento e ficado sádica ao extremo. A ponto de ignorar tão banal ensinamento. Que coisa...
VIVA FEIJÓ!
É por estas e por outras que precisamos apoiar, imediata e incondicionalmente, o vice-governador Paulo Feijó. Ele pode ser cristão novo na política, mas conhece a arte da administração. Para evitar alguma possibilidade de vir a ser infectado pelo vírus perigoso que já tomou conta das cabeças dos políticos, Feijó já deve estar tomando uma poderosa vacina para manter a visão correta das soluções para a economia brasileira. Feijó, como vem demonstrando, não aceita propostas de aumento de impostos. Ao contrário: exige redução drástica da carga tributária para incentivar a produção e o consumo. Viva Feijó.