MENOS DIFÍCIL
Os países que dispõem de uma taxa de investimento razoável são aqueles que garantem sempre um crescimento econômico suficiente para melhorar a vida de seus cidadãos. Até pouco tempo atrás isto era matéria de difícil compreensão para quem não era iniciado em economia.
PRIMEIRA LIÇÃO
Hoje, felizmente, grande parte dos brasileiros já conseguiu aprender esta primeira lição, a ponto de perceber com muita clareza a lógica do nosso baixo crescimento econômico. Graças à busca incessante de conhecimentos para entender as reais razões do nosso pífio crescimento do PIB.
A LÓGICA
A lógica, embora simples, é: quanto mais o Estado exige da sociedade uma alta arrecadação para atender despesas de custeio, mais limita a capacidade de investimentos daqueles que precisam pagar os impostos elevados. Ou seja, sobra muito pouco para investir.
EQUAÇÃO
O resultado desta equação também é simples: embora receba muito dinheiro, o Estado não investe porque, de forma equivocada, prioriza a despesa. E a iniciativa privada, por seu lado, fica com pouco dinheiro para investir porque o Estado leva grande parte dos recursos que poderiam ser investidos.
SOMA
Vamos, portanto, fazer a soma das nossas dificuldades para crescer, não esquecendo, por óbvio, de acrescentar uma taxa razoável de desconfiança jurídica e a falta de um marco regulatório suficiente. Pronto: aquela pequena parte que ainda assim poderia ser investida já não acontece.
SABER O QUE QUEREM
O governo e a sociedade, depois do duro aprendizado da primeira lição, que levou muito tempo, precisam aprender urgentemente a segunda lição: saber o que querem. Investimento para crescer ou despesas para produzir pobreza?