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18 fev 2019

A REFORMA OU O CRASH ECONÔMICO. ESCOLHAM!


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NESTA QUARTA-FEIRA, 20/2

Nesta quarta-feira, 20, segundo anunciou a equipe econômica do governo Bolsonaro na semana passada, será divulgada, enfim, a proposta de REFORMA DA PREVIDÊNCIA que será enviada ao Congresso Nacional para ser apreciada e votada.


URGENTE

Como o assunto é muito mais sério do que a grande maioria do povo brasileiro imagina (se é que imagina), só nos resta, unidos numa só voz, compartilhar junto aqueles com quem nos relacionamos, pessoalmente e/ou através das REDES SOCIAIS, o máximo de esclarecimentos sobre o quanto é urgente a necessidade de uma  REFORMA DA PREVIDÊNCIA. 


CRASH ECONÔMICO

Enfatizem, de todas as formas e com todas as letras, sem o mínimo receio, que a não aprovação de uma boa e correta REFORMA DA PREVIDÊNCIA levará o Brasil a viver um verdadeiro -CRASH ECONÔMICO-, do tipo que se comparado com a CRISE DE 1929 dos EUA, que desencadeou a Grande Depressão, seja considerado como café pequeno.


9 APOSENTADOS PARA CADA 10 ATIVOS

Se alguém ainda precisa de mais esclarecimentos para se convencer, de fato, sobre o tamanho da nossa tragédia, peço que leia a notícia publicada no jornal Valor de hoje, 18, com o título -ESTADOS JÁ TÊM 9 APOSENTADOS PARA CADA 10 SERVIDORES NA ATIVA-.  É algo simplesmente aterrorizante! Eis aí parte do conteúdo publicado no Valor:


LEVANTAMENTO DO IBRE

Em 2005, para cada 100 servidores estaduais ativos havia 58 aposentados ou pensionistas no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos Estados. Essa proporção de inativos avançou e em 2017 chegou a 88 para cada 100 ativos. O dado considera o agregado de todos os Estados e Distrito Federal. O levantamento do Instituto Brasileiro de Economia ((Ibre/FGV) mostra, segundo analistas, o quanto é importante para as contas estaduais que a reforma previdenciária no âmbito federal tenha efeitos para o regime próprio dos servidores públicos dos governos regionais.


ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA PREVIDÊNCIA

Vilma da Conceição Pinto, pesquisadora do Ibre responsável pelo levantamento, destaca que a proporção entre inativos e ativos é mais alta ainda que a média nos Estados com maiores dificuldades fiscais. Dados de 2017 mostram que no Rio Grande do Sul são 162 inativos para cada 100 ativos. Em Minas e no Rio são 128 e 114, respectivamente.

Em 14 dos 27 entes, a proporção é de mais de 80 aposentados e pensionistas para cada 100 servidores ativos. Os cálculos foram feitos com base em dados do Anuário Estatístico da Previdência Social. Atualmente, o regime próprio conta com 4,6 milhões de servidores, dos quais 2,5 milhões correspondem aos ativos e 1,7 milhão é de aposentados. O meio milhão restante é representado pelos pensionistas.


SITUAÇÃO DRAMÁTICA

"Os dados mostram uma situação dramática", diz Vilma. "No agregado e em muitos Estados, há um número grande de beneficiários em relação ao de contribuintes, pressionando negativamente as necessidades de financiamento." Segundo boletim da Secretaria do Tesouro Nacional, o déficit previdenciário dos Estados aumentou 14% de 2016 para 2017, quando somou R$ 94 bilhões. A previdência pressiona a despesa com folha de salários. Atualmente, diz a economista do Ibre, existem Estados nos quais esses gastos, juntamente com os encargos sociais, representam mais de 70% das despesas primárias totais.

Para Vilma, o quadro do regime próprio pode ser considerado mais grave que o do regime geral. Na Previdência Social, segundo dados do governo, para cada 100 contribuintes, há 49 beneficiários. São considerados 32 milhões de beneficiários ativos e 65 milhões de contribuintes pessoa física.