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23 out 2023

A RECESSÃO A GENTE VÊ DEPOIS...


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A ECONOMIA ESTÁ DOENTE

Gostem ou não, volto a afirmar que a economia brasileira não goza de boa saúde. O diagnóstico da doença aparece, com razoável clareza, através do ÍNDICE DE ATIVIDADE ECONÔMICA DO BANCO CENTRAL - IBC-Br, considerando uma PRÉVIA DO PIB, que registrou um recuo de 0,77% da atividade econômica em agosto na comparação com julho, antevendo a -probabilidade- de que a economia venha a entrar em RECESSÃO TÉCNICA, que se define por um -crescimento econômico negativo por DOIS TRIMESTRES CONSECUTIVOS-. 


FORTE DESACELERAÇÃO

Diante da MÁ NOTÍCIA, até o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que até poucos dias atrás afirmava, alto e bom tom, que o PIB brasileiro iria surpreender positivamente, com previsão de alta de 3% para este ano, admitiu que o Brasil apresenta uma FORTE DESACELERAÇÃO ECONÔMICA. Mais: alertou dizendo que a atividade do terceiro trimestre “PREOCUPA".


A FICHA CAIU??

Antes de tudo, a origem da doença reporta à velha e nojenta máxima -FIQUE EM CASA - A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS-, que foi sustentada mil vezes por dia durante a pandemia da COVID-19, quer por governadores irresponsáveis, quer, principalmente, pelo CONSÓRCIO DA MÍDIA ABUTRE. Desde então, o que se viu foi um claro mascaramento da doença através de um EXCESSIVO ENDIVIDAMENTO PÚBLICO (governamental), assim como do ABSURDO ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS (privado). Ou seja, mais dia menos dia os efeitos viriam à tona com complicações muito drásticas.


MODO CAUTELA

A propósito, em vários cantos do nosso país todos estão convencidos de que o GOVERNO LULA, além de INSACIÁVEL GASTADOR tem incrível FIXAÇÃO POR IMPOSTOS, ou seja, ingredientes fortes e infalíveis para produzir RECUO DA ATIVIDADE ECONÔMICA. Não por acaso, as empresas em geral e o mercado financeiro dizem que já estão com as BARBAS DE MOLHO. Várias pesquisas apontam que a CONFIANÇA do empresariado em relação ao futuro da economia brasileira está em baixa. Da mesma forma, o ânimo dos consumidores, que vinha melhorando graças ao endividamento, já está em ligado -modo cautela-. Atenção: em setembro o Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pelo (Ibre/FGV), registrou queda e já chegou ao quarto mês consecutivo em uma faixa de confiança moderadamente baixa.