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28 dez 2004

A NATUREZA E OS GOVERNANTES


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A FORÇA DA NATUREZA
Esta semana está sendo muito esclarecedora sobre o que representa a grande força da natureza. Percebe-se que, em algum momento os excessos sempre são punidos por aquilo que erradamente chamamos de tragédias da humanidade. As formas destas maldições ou epidemias já registram casos que arrasaram multidões em diversas ocasiões. E o que está acontecendo agora prova que nada mais é do que a defesa exercida pela natureza.
O TSUNAMI GAÚCHO
Mas, assim como houve o Tsunami no último final de semana na Ásia, nós estamos vivendo também no Brasil um outro Tsunami. Só que este não vem da natureza, mas da vontade dos governantes que promovem aumentos de tributos. O efeito, no entanto, é devastador. É uma onda brutal que tem como objetivo aniquilar a economia como um todo.
A NATUREZA DOS GOVERNANTES
E tem gente que, atordoada com a potência do fenômeno, ainda reclama da taxa de juros, que nada mais é do que uma grande conseqüência do estrago que, de novo, não vem da natureza. Faz parte exclusivamente da natureza de quem chega aos governos.
ESTADO PARA 100 ANOS
Corro o risco de tempo ao fazer comentários e dar opiniões que ainda possam produzir algum efeito antes da votação do hediondo projeto de aumento do ICMS, proposto pelo governo gaúcho. Mesmo assim entendo sempre como necessário insistir que a elevação de tributos não coaduna com a lógica de pensar o Estado para 100 anos. Esta lamentável providência mostra o quanto os governantes querem resolver somente o tempo de seus mandatos.
O RESPONSÁVEL
Observem: a prova de que o governo do Estado está querendo só viabilizar o RS até 2006 é o próprio aumento (maluco, antipático e revoltante) do ICMS. Se o caos nas finanças públicas existe, e isto está cristalino e perfeitamente comprovado, não é por culpa do governador. Mas, com certeza, a falta de um enfrentamento adequado e corajoso é que acabará por incluí-lo como grande responsável pelo agravamento do caos.
RADICALISMO
Quando a inviabilidade bate à porta, fruto de falta de providências que poderiam evitá-la, aí uma revolução se impõe. Não precisa ser armada nem ter sangue. Bastam atitudes administrativas e gerenciais, com as devidas mudanças constitucionais, e as coisas já começam a mudar para melhor. Ou seja, para enfrentar crises financeiras, o radicalismo se impõe. E é definido pelo corte e pelo não pagamento de despesas que as receitas não mais contemplam.
A HORA É AGORA
Gente, a hora é agora. Ou, de novo, vamos viver o mesmo drama daqui a dois anos, quando outro governo será eleito.
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