SITUAÇÃO RUIM
O Brasil, que nos últimos anos chegou a ser considerado como a BOLA DA VEZ, pelo mercado internacional, está escancarando problemas. Basta verificar o comportamento de alguns indicadores, como, por exemplo: Bolsa em declínio constante, inflação em alta, péssimo desempenho do PIB, corrupção por todos os cantos, índice de educação deploráveis, burocracia pesada, carga tributária absurda, etc.Pois ao invés de reconhecer os problemas e tratar de encarar as soluções, a perdida presidente Dilma subiu, literalmente, nas tamancas e saiu em defesa de seu querido antecessor, diante das (corretas) críticas feitas pelo ex-presidente FHC.
HERANÇA PESADA
Pela reação nervosa e confusa que mostrou, através da Nota que mandou publicar ontem, a presidente Dilma deu a entender que não leu e não gostou do detalhado e verdadeiro artigo de FHC, publicado em vários jornais do país no último domingo, com o título: Herança Pesada.
INÍCIO
FHC inicia dizendo que a -Herança Pesada- começa pelo mais óbvio: a crise moral (alguma dúvida?). E expõe a prova da seguinte forma: - Nem bem completado um ano de governo, e lá se foram oito ministros, sete dos quais por suspeitas de corrupção. Ou seja, nada a reparar diante de uma verdade indiscutível.
MENSALÃO
Mais: - O mensalão é outra dor de cabeça. De tal desvio de conduta, Dilma passou longe e continua se distanciando. Mas seu partido não tem jeito. Invoca a prática de um delito para encobertar outro: o dinheiro desviado seria APENAS para o caixa dois eleitoral, como disse Lula em tenebrosa entrevista dada em Paris, versão recém-reiterada ao NEW YORK TIMES.FHC exagerou? Certamente, NÃO!
AO SABOR DA POPULARIDADE
Continuando: - Nos anos de bonança, em vez de aproveitar as taxas razoáveis de crescimento para tentar aumentar a poupança pública e investir no que é necessário para dar continuidade ao crescimento produtivo, Lula preferiu governar ao sabor da popularidade. Ou seja: aumentou os salários e expandiu o crédito, medidas que, se acompanhadas de outras, seriam positivas.Entretanto, deixou de lado as reformas politicamente custosas, não enfrentou as questões regulatórias para acelerar as parcerias público-privadas e retomar as concessões de certos serviços públicos. Há algo aí que possa ser contestado? Em hipótese alguma!
LONGA LISTA
É longa a lista do que faltou fazer quando seria mais fácil. Na questão previdenciária, o único AVANÇO não se concretizou: a criação de uma previdência complementar para os funcionários públicos que viessem a ingressar depois da reforma. A medida foi aprovada, mas sua consecução dependia de lei subsequente, para regulamentar os fundos suplementares, que nunca foi aprovada.Por falta de espaço fico por aqui sem ter o que reparar, certo?
NOTA DE DILMA
Pois, abalada com as verdades indiscutíveis, a furiosa Dilma redigiu a NOTA dizendo, basicamente, o seguinte: - Recebi do ex-presidente Lula uma herança BENDITA. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão.Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes.Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.É de chorar, não? Falou da intervenção do FMI e não falou da enorme intervenção que seu governo está fazendo na economia. Já quanto às críticas feitas por FHC Dilma silenciou. Sabe, certamente, que há o que contestar. Afinal, os indicadores falam por si, não?